sábado, junho 23, 2012

Liguei o botão! Aquele...

Tem muita coisa acontecendo e que pena que elas não são como a gente quer ou pensa. Infelizmente (eu digo isso porque ainda não me acostumei com a idéia), a cada dia desejo que o meu marido seja tranfserido e a gente acabe indo para São José. Eu vou sentir uma puta saudades dos meus pais e do meu avô, mas não tenho condições de ficar mais dvidida e muito menos de viver neste ambiente. 

A gente se envolve com as pessoas, cria vínculos, isso é normal para o ser humano. Como dizia minha professora de Latim: "Pares cum paribus congregantur.", os parem se combinam com os pares; ou seja, é da capacidade do ser humano se juntar a pessoas que mais ou menos sigam os mesmos gostos ou tenham a mesma linha de raciocínio que você. Pois é. A coisa chata é que eu almoço todos os dias com uma pessoa (uma amiga e o marido dela) e, depois que ela voltou de viagem, entrou no regime. Não queria comer coisas pesadas e nem em grande quantidade. Confesso que meu paladar ficou bem mais voraz com o tempo, mas vínhamos frequentando desde então restaurantes a quilo em que todos pudessem comer e ficassem satisfeitos. Tem um restaurante perto do trabalho que serve uma comida muito gostosa, porém, eles exageram na quantidade - e o preço é fixo também. Eu vivo chamando a respectiva pessoa e seu marido para irmos ao tal local e a justificativa de negativa é sempre a mesma: "Ah não, lá eu como muito!". Eis que, surge um rodízio de pizza. O que você pensa? Que a pessoa não vai né, afinal ela está de dieta. Como eu estou com o tal botão ligado desde anteontem, ela falou o que quis e ouviu o que não quis. Eu perguntei: "Ué, você vai ao rodízio?", ela respondeu: "Ah, eu vou. Vou comer pizza!"/ eu: "Ah tá."/ ela: "Onde você vai?"/ eu: "Eu vou ao KK!"/ ela: "Cruuuuuuuuuuuzes, ah eu não vou lá não. Eu como muito lá."/ eu: "Ué, não sou eu que vou encher a pança de pizza estando de dieta!". Ela riu sem jeito e percebi que não gostou. O que eu fiz? Liguei o maldito botão.

Esse finalzinho de semana me fez pensar como estou cercada de ignorantes, às vezes gente burra mesmo. Outras vezes só são jumentinhos... 

Realmente, tem que ter muita paciência. Mas o botão ainda continua ligado.


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