quarta-feira, junho 25, 2014

A wh-question do momento é WHY

Eu não sei. Sinceramente não sei como é que pode tanta coisa dar errado. 
Eu faço de tudo pra evitar problemas, tentou seguir ao máximo as condições que a vida me oferece, mas ela mesma arruma um jeito de me bandar e me foder, no sentido mais cru desta palavra. 
Apartamento entregue e eu tensa pra saber se a imobiliária tinha algo a declarar. Sim, ela teve. E sobre coisas ridículas e que já estavam ali quando cheguei... Então, nenhuma das minhas preocupações anteriores foram reclamadas, mas sim coisas as quais eu nem considerei. 
Não adianta, não passa uma simples semana em que eu não tenha uma frustração ou estresse. Nem uma simples semana em que eu possa ao final dela dizer: caraca, essa foi redondinha. Não, ou me fodem no trabalho, ou é a casa nova, ou meus pais, ou as situações escrotas que se apresentam do nada, ou meu marido. Cara!!! Eu não tenho um pingo de sossego. 
Quando penso que vou focar na casa nova, a velha ainda me dá dor de cabeça. Gastei dinheiro pintando, com a mudança, mas nem assim foi suficiente. Na boa, eu não sei mais o que fazer. Não há uma explicação racional para as coisas acontecerem dessa forma. O que eu tenho que fazer? O "aceita que dói menos"? Apertar o botão do foda-se?
Não sei. A única coisa que sei é que não consigo relaxar porque, além dos meus problemas, eu também vivencio o dos meus pais. É um gasto de dinheiro com coisas que não são de minha responsabilidade, mas que se eu não ajudar a coisa não vai pra frente. É multa de carro que não é minha, é ipva de carro que não tenho, e o pior é que eu não vou reaver esse dinheiro. Meu pai não tem como me pagar de volta. Aí ele fica fazendo esses "serviços" pra mim, me ajudando, mas ele quer me ajudar da maneira dele e não da minha. 
Ainda não tenho fogão, mas comprei um para dar à minha mãe de presente de dia das mães porque o dela explodiu. O que eles fizeram? Resolveram ficar com o meu velho, reformaram e me deram o novo. Mas vocês já trouxeram pra mim? Não. Ainda continuo sem fogão.
Outra coisa é a Net. Estou sem televisão. Não peo fato de não ter o eletrodoméstico, mas porque o cabo da antena foi cortado na caixa e eu não tenho como ligá-lo na tv. Conclusão, tenho que obrigatoriamente contratar a Net. 
No trabalho é só pica que recebo. problemas e mais problemas que eu encaro com seriedade, mas que passam como leve brisa aos outros. Tipo, não temos pessoal suficiente, a bolha vai explodir, mas todo mundo parece curtir a marola.
E agora chegam as pendências do apartamento antigo... estou supresa de ainda não ter enfartado. 

***

Minha vida tá do avesso mesmo. 
Como resultado das coisas apresentadas, eu voltei a arrancar cabelo, não tenho mais as impressões digitais (porque também já futuquei e esfolei todos os dedos) e voltei a arrancar pele da sola do pés (coisa que eu não fazia há um booooooom tempo). 
Pra quem quiser saber mais sobre isso, tá aí:


Eu sei que tudo isso é resultado de um profundo estresse que estou passando. 
Sou extremamente ansiosa e não consigo verbalizar o que sinto, por isso, desconto em mim mesma esta frustração. 
Também não consigo me controlar porque, por mais estranho que possam ser tais práticas, elas me dão prazer. 
Talvez por isso eu ainda não tenha enfartado. 
E sinal de que preciso voltar à terapia urgente!!!
Outra coisa que me deixou bem triste foi o meu peso. 
Estou com 70 quilos e confesso que desenvolvi uma compulsão por comida. Mas minha compulsão é meio estranha (ou não). Na verdade eu só sinto fome durante o dia/ tarde. Mastido a maior parte do tempo neste período. Eu não sinto fome durante a noite. 
É notório que meu metabolismo tá devagar quase parando. 
Preciso ir ao endocrinologista, ao nutricionista, fazer um teste de esforço físico, entrar numa dieta braba e fazer exercícios. Preciso REALMENTE me exercitar!!! 
Aliado a isso está o fato de meu peso ter sempre incomodado meus pais. 
Quando eu era mais nova era muito magra, mas muito mesmo, um vara pau. Eles viviam chamando a minha atenção, dizendo que eu não comia nada, que era fresca e outras coisas. Perdi a conta de quantas vezes tomei remédios para abrir o apetite. Mas, com o passar do tempo, meu paladar foi mudando (não sei se por causa do estresse) e eu fui gostando de outros alimentos. Hoje em dia como basicamente de tudo. Gosto de legumes e algumas frutas, mas tenho preguiça em comê-los. Prefiro coisas mais rápidas. Conclusão: eu não cresci muito, mas saí dos 45 quilos para os 70, do manequim 36 para o 42. E juntamente com isso, as críticas continuam, apesar de terem mudado o texto. Agora é: "para de comer garota, você vai arrumar ideia. Olha o seu tamanho". 
Bizarro.

***

Mudando radicalmente de assunto... Minhas leituras estão devagar quase parando. 
Ainda não terminei o Breve História Sobre Quase Tudo, estou lendo em doses bem homeopáticas. Não que o livro seja ruim, não. Ele é muito bom, mas... sei lá... meio que desanimei. 
O livro que mais avancei foi Torment, o segundo volume da saga Fallen (se é que isso é saga né?). 


Ele é melhor que o primeiro volume, mas até agora também não me cativou. 
Tenho observado o boom literário, principalmente para jonens adultos, mas a qualidade viu? Tá deixando a desejar. 
Até agora, quem está ganhando de lavada é Harry Potter and the Philosopher's Stone. Incrível! Sensacional. 
Assim que acabar com este, pego o volume II de HP: The Chamber of Secrets. 

Enfim, é isso. Post longo, mas eu precisava. 
Beijos.

quinta-feira, junho 19, 2014

Mudanças à vista!

Parodiando a frase "Terra à vista!", eu diria que o caos se instaurou na minha vida. E eu não estou sendo eufemista, pelo contrário. Teve de tudo MESMO. Muitas coisas, óbvio, a gente acaba guardando pra si, esconde até mesmo de si e faz questão de esquecer. Mas outras, são sinônimos de conquistas, de vitórias e que merecem ser contadas, registradas, nem que seja somente para futuras consultas. 

Acho que a coisa mais importante que aconteceu foi justamente o término do meu contrato de aluguel. Foram dias e mais dias de angústias, sofrimento, ansiedade e tudo o mais que esta situação desagradável possa confirmar. 
Eu perdi noites de sono, arranquei cabelos (sim, eu sou tricotilomaníaca), voltei a esfolar os dedos (sim, eu também sou dermotilomaníaca), minha paciência foi a zero, comi igual a uma louca, enfim, me estraguei um bocado em menos de 3 meses eu diria. E isso ainda vai continuar por alguns dias... pelo menos até eu receber o ok da imobiliária. 
É difícil ser uma pessoa que deixa a ansiedade tomar conta da vida, você simplesmente perde o prumo, sabe que está uma titica e realmente não consegue se manter calmo. É preciso muita, mas muita terapia mesmo pra que a pessoa se concentre, se acalme, pare e pense e tome as medidas necessárias para resolver o problema. Pois é, infelizmente eu não sou assim. Mas também não sou uma louca desvairada não, que sai correndo e gritando pela rua... isso não, por favor. Mas eu perco realmente a capacidade de raciocinar e me torno a pessoa mais emocional do mundo, não consigo pensar com clareza, reajo de maneira impulsiva e principalmente me machuco muito (fisicamente né). Psicólogos e psiquiatras devem gostar de pessoas como eu. ^_^
Mas, o fato é que já estou no apartamento novo. Ainda tem muita coisa pra colocar no lugar. Ele é menor do que o antigo, então pratiquei o desapego e doei muitas coisas. Mas confesso que ainda tenho outras tantas pra doar. 
O processo da mudança foi bem estressante. Ver aquele monte de gente estranha mexendo nas suas coisas não é muito agradável. Pelo menos eu tenho a certeza de que nada ficou para trás, como na última, em que eu dei falta de um monte de coisas. Punk! Mas até que a equipe foi bem rápida. E em conta $$$. Em compensação, agora é que a gente vê o trabalho né? Alguns móveis foram lascados no transporte... ;_; Mas, ainda bem, as coisas TODAS já estão na casa nova e agora o ritmo de arrumação é mais lento. Graças a Deus.
Como o apartamento é menor, terei que praticar o desapego pela segunda vez, pois as coisas simplesmente não cabem. É tanto potinho de cozinha, roupa e sapato que ainda pode ser doado... A faxina vai ser geral!
Isso porque eu mandei meu sofá para o estofador e nem sei se ele entra pela porta! É simples: não entra, vende!
Simples é falar, mas na hora me dá um pânico, eu fico em um estado de nervos que só...

Enfim, tá explicado o motivo do meu sumiço. 

Espero voltar mais vezes...

Beijos.