terça-feira, maio 22, 2012

Tá chegando a hora...


Ta chegando o final do passeio. Não posso reclamar; andei muito, visitei lugares, comprei coisinhas legais, vi gente bacana. Foi bem legal estar aqui, e confesso que sinto saudades de casa. Sim, eu amo São Paulo, mas... não sei... sinto saudades de casa, de fazer minhas tarefas, de cuidar do meu cachorro (cadela, no caso), de ver minha TV e ligar meu computador. Não sei, uma onda saudosista talvez...

Dia 5: Um pouco de Sta. Ifigênia e 25 de Março e Mercadão

Ufa, dia longo.
Acordamos e fomos direto para a Sta. Ifigênia trocar os componentes do meu marido (que o vendedor vendeu errado). Ele aproveitou para comprar mais algumas coisas que estava precisando. Coisas de menino.

Conexão direta (e a pé) para a 25 de Março. Oba! Oba que nada, cheio que nem o cão!
Meus planos: comprar uma bolsa. Compras: 2 bolsas lindas, um par de brincos rococó, um colar de contas pretas e uma mala >_< Sim, uma mala. Não que tenhamos comprado tanta coisa assim, mas não tínhamos espaço para trazê-las (frutas e frutas cristalizadas). Mercadão dá nisso. Eu realmente a-do-ro aquele lugar. Nós podemos provar de todas as coisas que compramos. Foi aí que percebi o meu bolso reclamando. Puts... bem carinho.

Amanhã é dia de Paulista!

segunda-feira, maio 21, 2012

As férias continuam...


Como sempre, mesmo de férias, eu continuo acordando antes do despertador tocar. Sim, eu mantenho este velho hábito de colocar o despertador para tocar porque sou uma pessoa extremamente diurna. O dia foi feito para ser vivido, respirado até o último raiozinho de Sol desaparecer lá no morro (^^). É impressionante como uma manhã de segunda-feira é capaz de jogar meu humor lá nas alturas. Não, eu não sou louca. A idéia de começo que a segunda-feira me proporciona é fantástica. Acho que é por isso que eu gosto dos dias... noites foram feitas para dormir, e em sua plenitude.

Dia 3: Casa de amigos e Museu da Língua Portuguesa

Rumo à Barra Funda. É a última estação de metrô da linha vermelha e é para lá que rumou nosso destino pela manhã.
Nosso amigo nos pegou na estação e tive o privilégio de caminhar a largos passos por esta cidade grande. Grande caminhada que me fez respirar o ar de domingo à beira do mergulhão (eu ando meio poética por aqui). Uns 15 ou 20 minutos depois, chegamos ao apartamento deste querido amigo. Pequeno, simples, mas aconchegante, você se sente integrante daquela família abençoada. Nos recebem com sorrisos, abraços e beijos, curiosos em saber nossas histórias, e nós as deles. Rimos muito.
Fomos almoçar em um restaurante próximo, muito bonito e com comida gostosa. Rimos mais e pra valer. Como o tempo passa rápido assim...

Não poderíamos desejar melhores companhias para a visita ao MLP. Que encanto, e que barato. Quisera o Rio de Janeiro ter este suporte e oferecer ao seu povo tal entretenimento de qualidade e a um preço bom.
Viajei no tempo, de volta aos corredores gelados da faculdade, onde ressuscitávamos os mortos para estudar suas línguas. Confesso que por muitas vezes a emoção visitou meu olhar e tive que construir um rápido muro de contenção para que as lágrimas não corressem rosto abaixo. Como é bom ser conhecedora de algo e, principalmente, ser valorizada por isso. Me vi ali, naquelas paredes cobertas de palavras, como se me fundisse com aquela estrutura e, agora, estivesse lá para sempre. E de fato, estou.
Desfilei pela exposição de Jorge Amado, assisti ao enorme painel contar sobre músicas, religiões e tantas coisas interessantes de que são feitas de nossa Língua. Ouvi Fernanda Montenegro narrar da origem das palavras, e de como a linguagem nos faz seres únicos. Vi o teto de uma estação de trem se transformar em céu, em nuvem e no paraíso da Língua, com citações de livros e poesias que inflaram meu peito de orgulho. Saí de lá com o espírito renovado, como uma manhã de segunda-feira, na época da minha saudosa faculdade.

Dia 4: Santa Ifigênia

O paraíso do Eletrônico. Nunca pensei que pudesse haver tanta loja de produtos eletrônicos junta. E parecia uma árvore: o tronco principal era a Sta. Ifigênia e os galhos eram as ruas transversais à ela e que também eram lotadas de tais lojinhas.
Ouvi meu marido perguntar coisas tantas vezes que decorei, e quando alguém me perguntava se eu precisava de ajuda, repetia as mesmas coisas que ele e obtinha a mesma resposta: não. Que bizarro.
Fiquei imensamente feliz de conhecer aquele mundo tão colorido e digital, com inúmeros produtos e para todos os fins. Na verdade, nem sabia que poderia haver tanta coisa. Meu mundinho é realmente limitado; tão limitado que fiquei deprimida ao ouvir uma menina atropelar a língua ao descrever 3 computadores em menos de 2 minutos – com todos os componentes e funcionalidades. Me senti uma ameba, de fato. Como posso ser tão alienada perante ao futuro certo? Sei lá... mas que foi estranho, bizarro e intimidador, isso foi.
Mas andamos muito, muito, muito pelas galerias daquele lugar. Observei os diversos idiomas que lá povoam, em especial o árabe (me perdoem os lingüistas e estudiosos por não diferenciar os idiomas nesta hora). E como havia meninas – de véu – trabalhando!!!! Que lindo!!!!! E que lindas!!!

Amanhã, 25 de Março nos espera... 

sábado, maio 19, 2012

Férias 2012 – Viagem a São Paulo


Dia 1: 6 horas de ônibus e Galeria do Rock

Eu estava contando as horas para finalmente viajar que nem consegui dormir direito à noite. Acordei diversas vezes até o despertador dar o ar da graça e eu iniciar os preparativos.
Chegamos à rodoviária no horário para pegarmos um ônibus que não saiu no horário (hahahahahaha...), mas tudo bem. Se tem uma coisa que eu gosto (e a maioria das pessoas não acredita) é que amo andar de ônibus.
A viagem poderia ser perfeita, se não fosse o fato de 2 mulheres esquecerem dos demais passageiros e tagarelarem por mais da metade da viagem!! Como eu rezava para que elas adormecessem, só isso. Se elas malhassem o equivalente ao que falaram, devem ter praticado exercícios por umas 4 horas!!
Mas, enfim, chegamos a São Paulo (yupi ^_^).

Pegamos o metrô (que ao contrário do RJ funciona e eu sei exatamente para onde estou indo) e fomos para o hotel. Confesso que estava apreensiva com o quarto, afinal de contas estava acostumada com o padrão do Formule 1, mas não é/ foi tão ruim. O hotel é antigo, porém charmoso (pelo menos eu achei). Mas o Vinicius odiou!!!! Principalmente pela questão da Internet – que é realmente um cocô (por isso estou digitando primeiro no Word para depois publicar. Credo!!!!). Mas voltando ao Hotel... O chuveiro é razoável, o quarto é bem quentinho e aconchegante, e o café da manhã é bem simples. As instalações são pequenas e o Buffet é um ovinho, o salão de café é uma sala com umas 6 mesas e só. Fica no bairro República, tem um bar gay na esquina (freqüentado por muita gente bonita ^_^), uma doceria Holandesa do outro lado da rua e a um quarteirão da estação de metrô. Só continuo com a estranha mania (e o Vinicius também. E também não sei se nesse caso é tão estranha assim) de não sair à noite. Vai entender...

Primeira parada: Galeria do Rock. Tinha uns 2 anos que eu queria visitar o tão famoso templo do rock aqui em Sampa. Minha impressão? Frustração. Sério. Achei um local muito mal freqüentado, por pessoas com uma casca heavy metal, mas o interior de modinha que me senti uma velha encarquilhada. Fora isso, umas pessoas que nada tinham a ver com rock. Uma ou outra loja dedicada ao estilo me fez brilhar os olhos e encolher os bolsos. Oi? Extorsão? Nada levei da galeria, nem menos uma foto.  

Dia 2: Liberdade

Dia feliz e produtivo, afinal estava me sentindo em casa. Encontramos com o Renato, primo do Vinicius e gastamos boa parte da manhã no Sogo Plaza. Adorei!!!! Muita coisa baratinha, mas muitas coisa cara também. Comprei umas coisinhas básicas (uma máscara de dormir fofíssima e um lenço estiloso de caveira!!!!!) para mim e para mamãe (máscara de dormir também) e Eliane (um Daruma). Acho que elas irão gostar! E as comidas? Preciso dizer mais da Bakery? Aquilo é o paraíso!
Passeamos pela feirinha, pelas livrarias e galerias deste bairro tão querido. Me sinto tão em casa!

Amanhã tem encontro com amigos e Museu da Língua Portuguesa.

quinta-feira, maio 17, 2012

É amanhã!

A vida realmente prega umas peças na gente que nos deixam com cara de bunda. 
Em meu último post, estava reclamando sobre minha impossibilidade de mostrar/ dizer quando não gosto de algo e, principalmente, quando gostaria que algo fosse mudado. Pois bem, eis que a vida me pregou uma peça. 
Meu marido refletiu e decidiu que seria melhor mesmo que fôssemos para São Paulo de ônibus, que seria melhor ficarmos em um hotel e que visitaríamos a tia dele. Olha só que coisa. Confesso que fiquei maravilhada com sua reflexão, porque, afinal de contas, nossa última ida a São Paulo foi desastroso - principalmente para mim. Fiquei imensamente feliz, pois poderemos visitar os locais que queríamos com calma e ainda vai dar tempo de visitar a tia dele. Pronto, agradamos a Gregos e Troianos. Estou realmente feliz. 


terça-feira, maio 15, 2012

Primeiro passo: perder o medo.

É difícil. Eu diria que é quase impossível pra alguém como eu. Minha vida sempre foi pautada nas escolhas dos outros, nos limites impostos pelos outros; que agora é muito estranho tomar as rédeas de minha própria existência. E confesso que falho muitas vezes, porque simplesmente não aprendi a fazer as coisas por mim mesma, sem pelo menos ter alguém ao meu lado. 
Ontem foi assim. Eu dei de presente um laptop para a mamãe (que aliás ficou extremamente feliz ^^), e decidi contratar os serviços do OI Velox 1 Mb. Pedi os conselhos normais ao meu marido, porque afinal de contas eu nã estava costumada àquela situação. Mas, a parte engraçada foi na hora da contratação: eu queria que ele ficasse ao meu lado para me dar apoio. Apoio de quê? Ele ficou me olhando com cara de espanto pela demora na ligação, pelas informações que estava provendo à empresa e, no final, me saudou com um "Você é muito boazinha. Diz logo não e ponto final.". Como assim? Ele não sabia o que a pessoa do outro lado da linha estava me falando/ pedindo, como poderia proceder deste jeito? Bom, ao final da ligação - que foi bem fácil por sinal - o serviço foi contratado, tudo organizado, e o sinal da Internet estará disponível em 48 horas (assim espero). Mas, depois eu fiquei remoendo esta minha aflição, porque chega a dar realmente aflição. Eu não consigo fazer determinadas coisas por mim mesma, tenho que ter o suporte de alguém. Será que isso é assim mesmo ou sou só eu? Enfim, me incomodou a maneira como fui tratada. Não gostei nem um pouco.

Outra coisa que eu espero profundamente não me aborrecer é a questão da viagem à Sampa. Eu realmente gosto de ir até lá, de visitar os locais que costumeiramente eu sempre que estou lá visito, que quase que uma rotina. Só que eu estou vendo que não vai ser assim. Eu tinha o plano montado na cabeça: pegaríamos o ônibus bem cedinho, chegaríamos lá pela hora do almoço, pegaríamos o metrô, ficaríamos no hotel que estamos acostumados (e é do lado do metrô, literalmente) e contaríamos com as facilidades do local (Internet, taxi na porta, metrô). Pois bem, não será nada assim. Iremos para acasa da tia do meu marido em Cotia (que em linha reta - o que não é assim boa parte do percurso - dá aproximadamente 29 km) de carro (trajeto este que ele também não está acostumado), ficaremos hospedados lá (teremos que levar roupa de cama e banho e não teremos Internet), ficaremos limitados aos horários da tia dele (sabe-se lá quais são), teremos que sair de carro e estacionar em algum outro lugar para que possamos pegar a condução para o centro (e o caminho inverso também) - ou seja, gastaremos com estacionamento, não quero nem pensar como será a questão da alimentação, e o mais importante: tira toda a nossa liberdade. Eu acho que sim, pois eu não fico nem um pouco à vontade em compartilhar o mesmo teto que o namorado dela. Ele pode ser uma pessoa legal, mas não me sinto bem ao lado dele. Agora, e pra falar isso tudo para o meu marido? Na verdade eu já expus minha opinião e ela simplesmente foi ignorada. 

Ai meu Deus, eu quero sair correndo....

sexta-feira, maio 11, 2012

A Conselheira

Descobri há muito tempo atrás que sou excelente conselheira. Engraçado pensar que, nós - os conselheiros, dificilmente adotamos os conselhos que damos. Talvez seja porque a situação apresentada seja diferente da nossa, ou talvez seja por orgulho mesmo. 

Dia destes estava conversando com minha mãe. Ela ainda está muito abalada com a morte da minha avó - afinal, mãe dela. Ela estava muito pra baixo e eu comecei a dar conselhos. Disse que ela tinha uma biblioteca linda em casa e que poderia voltar a ler os clássicos, que precisava de umas horas para ela, pra meditar, refrescar a mente, se cuidar, sair pra pegar sol e dar uma caminhada. Ela observou atentamente minhas palavras e, no dia seguinte, lá tinha ido ela dar uma volta. Ler, ela ainda não consegue, mas manifestou um profundo desejo de escrever. Parece que eu acertei no presente então: comprei um laptop. Ela vai estranhar, afinal, é avessa as modernidades - nem usar um celular direito ela sabe - mas tenho fé que ela vá aprender. Paciência para ensinar eu tenho, e ela tem para aprender. O presente vai funcionar para o meu pai também. Eles precisam ser inseridos no mundo tecnológico e, cá pra nós, a vida virtual é muito sedutora, às vezes. Enfim, ela manifestou este desejo de escrever e o laptop vai servir bem, inclusive para distrair. 

Mas os conselhos né... Eu dificilmente consigo aconselhar a mim. Fico enrolada em situações, que por muitas vezes me levam ao desespero, e não consigo ver uma luz no fim do túnel. 

Tempo para mim? Pelo menos, desde que eu criei ste espaço, consigo ter. 

Pelo menos isso.

quarta-feira, maio 09, 2012

Necessidade... necessidade...

Cada vez mais necessito deste espaço que, em verdade, talvez seja uma das melhores coisas que criei para mim. Aqui eu desabafo, viajo, reclamo e elogio, admiro e critico a mim e aos outros, como se a máquina fosse o padre por trás do confessionário. Heresia? Não sei. Aliás, nem quero entrar no assunto religião agora. Só quero escrever, deixar as palavras correrem pelos meus dedos, personificando o meu pensamento. Só isso.

Por falar no que eu ando pensando, mas que férias de merda. Não viajei, não fiz um curso, não visitei lugares. Me lembrei das minhas últimas férias, e que no meio delas, eu já desejava voltar ao trabalho, tamanho stress que ela me proporcionou. 
Só queria que estas fossem diferentes. Mas parece que estou amarrada picologicamente a não sei o quê. Primeiro foi o falecimento da minha avó. É óbvio que ficamos todos tristes e abalados, mas gosto de lembrar das pessoas em vida, rindo e se divertindo, em como posso aplicar seus ensinamentos. Saudades todo mundo têm, mas não acredito que a anulação seja o meio mais produtivo de se vencer qualquer dificuldade. É o mais fácil, sem dúvidas, mas não creio que seja realmente o desejo de quem parte deixar alguém sofrendo. Eu sofro pelo meu avô e pela minha mãe. Acredito na dificuldade e no pesar que estejam passando, mas sou mais crível à recuperação do meu avô (em tomar as rédeas da vida. em voltar a trabalhar e a respirar um pouco de ar puro), do que na da minha mãe. Espero que ela considga dar uma reviravolta. 
Será que é egoísmo meu achar isso? Não estou obrigando ninguém a ser como eu, só estou transmitindo uma opinião e, aliás, é pra isso que este espaço serve. Nem estou apressando nada, só gostaria de tirá-la da inércia e dizê-la que ela pode fazer muitas coisas por ela mesma, que ainda pode aproveitar a vida. Talvez eu faça isso hoje.
A segunda coisa foi a doença do meu marido. Isso realmente foi um baque em nossos planos. Óbvio que ninguém deseja ficar doente, ainda mais nas férias. Mas isso está sendo um suplício para mim. Lavar, passar, cozinhar, cuidar da casa, enfim, assumir esta carga sozinha é que me dá nos nervos. E eu já estou de saco cheio de ser a reclamona, a chata e implicante. Mas será que nunca vai chegar a minha vez? Mais uma vez, será que é egoísmo meu? Será que não tenho direito de aproveitar as minhas férias, ou o aproveitamento que a vida vai me proporcionar é este e eu tenho que admirar o lado belo de colocar roupa pra lavar? É pedir demais que a vida seja um pouquinho legar comigo desde que eu cumpra as minhas obrigações? E sozinha? Custo a crer que seja a vida em si que me pregou tal peça; talvez eu mesma tenha permitido isso e, agora, seja tarde demais para reclamar. Será? 

Vou marcar mais uma vez o cabelereiro para sexta feira e descontar em mim todas as minhas frustrações, como há anos venho fazendo. Esta máquina é minha testemunha.

terça-feira, maio 08, 2012

Mais do mesmo

Acho que o título do post é o nome de um CD, mas não sei de quem. 

Segunda semana de férias e ainda não fiz absolutamente nada do que uma pessoa normal faz em suas férias, ou seja, sair. Nem mesmo visitar um museu super próximo de casa eu ainda fui. Estou extremamente chateada e entediada. Nem o computador e suas maravilhas virtuais são capazes de me distrair. Pra piorar a situação, meu marido ficou moderadamente doente. Febre alta e diarréia fortíssima. Não quis ir ao médico (isso deve ser coisa de homem, porque todos eles adiam até o último minuto à ida ao consultório); então, fico dando a ele soluções paliativas, o básico mesmo: Paracetamol (de 6 em 6 horas) e chás. Como eu tenho vários diagnósticos na cabeça, e os sistomas dele são universais, fica difícil elaborar uma solução definitiva. E eu não sou médica. 

Nossa ida à Brasília também mixou. A mãe dele está passando por problemas com obras no apartamento e fica realment difícil de hospedar alguém decentemente. Ainda mais porque tínhamos planos de levar nossa cadela (Xena ^_^). Ou seja, mais um passeio foi para o ralo.

Nos resta São Paulo. Porém, não poderemos levar nosso bichinho, pois a tia dele já possui um, e é melhor evitarmos conflitos mesmo. Vamos ver se ainda dá pra ir.

De resto, tenho a cidade que tanto detesto: Rio de Janeiro, que, sinceramente, me oferece poucas opções de diversão. Eu odeio morar aqui e, se não fosse pela minha família, já tinha ido embora há muito tempo.

domingo, maio 06, 2012

O 1º Final de Semana de Férias

Pois é, ainda não fiz nada que fosse digno de "OH, Que coisa maneira!", a não ser mudar um pouco a cor do meu cabelo - cabelo este que eu esperava sinceramente que fosse ficar mais rosa (e não ficou). Provavelmente vou ter que marcar mais uma hora com a cabeleleira e pedir que ela abra mais a cor. Enfim, como a primeira tentativa quase pôs fogo ao meu cabelo, é melhor ir em doses homeopáticas mesmo.

O que fazer em um Domingo aparentemente nublado e que não gaste muito? Hmmm, acabei de fazer uma pesquisa rápida na Internet e a coisa não é tão fácil assim. Além do mais, meu marido está começando a desenvolver uma certa neura em sair de carro - o que é perfeitamente compreensível na cidade em que vivemos.; Ele acha que vai ser roubado a qualquer momento. Isso não deixa de ser verdade, mas se você ficar contando com o que vai (ou não) acontecer com você assim que colocar os pés fora de casa, você não faz nada.

Acabou que o cinema (The Avengers) que iria rolar hoje, não vai mais. Se deixar as coisas realmente pra cima da hora não se faz nada mesmo. E eu estou tendo um vislumbre do que serão estas férias se eu não agir rápido.

sexta-feira, maio 04, 2012

Vida (nada!) produtiva

Eu gosto de acordar cedo. Pode parecer estranho, mas gosto. Gosto das segundas-feiras, e as pessoas acham absurdo. Eu odeio as quartas, o meio da semana, não é início e nem fim - é o meio. Enfim, gosto de acordar cedo, tomar banho e de segundas. Estranho não? Não para mim. Eu sou assim e gosto de ser assim. 

Li ou ouvi em algum lugar esta semana a seguinte frase: "Agrade a si mesmo. Faça as coisas para si." Tomei para mim. Não sei de quem é, quem é o autor e também autores pouco importam. E vou fazer. Este final de semana começa a minha fase de agradar a mim mesma. E os outros que fiquem satisfeitos com a minha felicidade

Hoje pretendo sair para almoçar fora. Cansei de ficar 3 dias em casa sem fazer absolutamente nada a não ser comer e dormir. Eu mereço não? Vou aproveitar para comprar o presente de dia das mães: um laptop. Eles merecem ser incluídos digitalmente. Meus pais são seres evoluídos (creio eu) e que têm a contribuir com o mundo digital. Principalmente minha mãe. Acredito que esta ferramente irá proporcioná-la um alívio do mundo real e cruel. Vai ser útil.

Por falar em mundo real, gosto de acordar inspirada, de ter uma folha em branco e deixar a imaginação fluir. Mas há muito tempo velho alimentando um desejo de escrever um livro. Profissionalmente falando, é claro. Sou perfeitamente capaz de colocar minhas teorias e idéias no papel e vendê-las a quem interessar. Me imagino fazendo isso durante alguns anos. Gosto muito de escrever e de ler, e acredito que isso é um exercício diário, como estudar, por exemplo. E hoje foi um dia destes, que acordei inspirada. Aliás, acho que Ângela Carter deve ter me despertado, pois já não é a primeira vez que acordo com estes ideiais. Inventei até uma palavra nova - que eu não sou besta de colocar aqui para ser plagiada e depois registrada no nome de outra pessoa. Bom, pelo menos eu creio ser nova, pois, sinceramente, ela não existe no vernáculo - e isso eu tenho certeza. Nossa, que saudade de falar palavras difíceis: vernáculo, corolário... Que saudade de ser culta e superior. 

Planos para as férias no ramo da literatura? Sim, pretendo ler uns clássicos. Machado de Assis, Eça de Queiroz, José de Alencar. Eles merecem a minha atenção e eu mereço estar em companhia deles. 

Planos para o fim das férias? Sim, estudar e começar o curso de Matemática tão esperado. Queria fazer também o de Japonês, mas acredito que, a princípio, vá atrapalhar meus planos com a Ancine. Preciso me dedicar aos estudos. Eu falo tanto isso para os outros e muito pouco para mim. Preciso internalizar esta idéia.