sábado, dezembro 29, 2012

Festas de Final de Ano, como eu odeio!

É um tal de se estressar, fazer comida, arrumar casa, fazer faxina e várias outras obrigações chatíssimas que eu começo a achar que esse tipo de coisa é só pra gente rica. Claro! Que acorda no dia 24 só pra se embelezar e mais nada! 

Eu só queria sumir em épocas de tais festividades porque eu odeio todo o protocolo que as envolvem, como se nós já não fizéssemos tudo isso ao longo do ano. Por que no final haveria de ser diferente? 

É um tal de agradar família, agradar marido, agradar colegas de trabalho... Gente, é uma "agradação" (inventei agora!) tão forçada que dá nos nervos. Se eu pudesse, me trancaria com meu marido num quarto escuro, bem geladinho, debaixo de edredons, vendo um filminho velho na tv! Pronto! este seria o Natal e o Ano Novo perfeitos para mim. Mas aí perguntam: Você já não faz isso  ano todo? Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Não faço! Queria estar mais tempo com ele só pra simplesmente fazer coisas não planejadas, sem ter que avisar a ninguém, e, principalmente, sem ter que deixar alguém aborrecido com isso! Será que é tão difícil eu querer viver a minha vida sem deixar alguém triste ou literalmente se sentindo abandonado? Tudo o que eu faço é em função do que as pessoas rão pensar e/ou reagir. Gente, cansei! 

Dois planos iniciais para 2013 (na verdade eu diria 3, mas um falta coragem):

1 - Nunca, jamais, dormir sem deixar de me cuidar! Obrigação! 
2 - Estudar que nem uma maluca, uma frenética, como se nada mais no mundo fosse além disso (pelo menos neste mês, porque a prova da FBN é no final de semana do meu aniversário ^^ Vai que é um presente?!

Sem muita falação, que venha 2013!

sábado, dezembro 15, 2012

Retrospectiva 2012 - Parte II

Bom, continunando essa viagem intimista eu devo confessar. Ontem, faltando uns 20 e poucos minutos para começar a aula no curso, eu danei a escrever o que seria meu post de hoje. E sabe o que é mais legal? Não vou usar aquele texto. Ai ai... enfim. O assunto será o mesmo, mas as palavras fluirão agorinha...

Trabalho, trabalho, trabalho. Esse foi o lema de 2012! Nunca trabalhei tanto (nem em meus 2 empregos como professora). A responsabilidade aumentou astronomicamente! Completei 3 anos de empresa em Novembro. Os 2 primeiros pareciam evoluir a passos lentos, porém, quando o ano de 2012 entrou e eu recebi minha primeira conta grande... já era. Sinceramente acredito que eles tenham me dado aquela conta meio com o pé atrás. Tudo bem que eu sou organizada e metódica com o meu serviço, mas isso não dá certificado de competência. Senti um medo do caramba ao cuidar da conta (complexa, cheia de endossos), mas mostrei meu valor. A partir daí foi uma avalanche de contas complicadas caindo no meu colo, cada uma mais bizarra que a outra! Claro que existem contas ainda mais complexas, cuidadas pelos eleitos que vivem no Olimpo (u.u no comments), mas um dia eu chego lá. Não que eu queia viver no Olimpo com eles, mas somente adquirir tal conhecimento.
Trabalhei (e ainda continuo, porque férias só em Abril) muito em 2012, e gostei. Não posso dizer que alguns momentos não foram estressantes (alguns até demais), mas me fizeram crescer e muito como profissional. Tanto que serei encarregada de cuidar da elaboração do clausulado de um novo produto e sua regulamentação junto à superintendência responsável. Chique não? É sim, chique e muito sério. Minha tarefa nos próximos dias é ler aquele monte de papel e tentar entender o que é aquilo tudo. Vou lidar com pessoas mega importante na emnpresa (a supex do meu superintendente, tá bom pra você?); então, tenho que mostrar que fui escolhida porque sou competente. 
Tá, tudo isso é muito legal, muito bacana, mas não abandonei meus projetos iniciais (nem posso!), afinal, quero crescer mais e mais. No segundo semestre do ano, tomei coragem e coloquei ao meu chefe meu "descontentamento" em um aspecto: sou a única funcionária com domínio pleno de Inglês, mas nunca fui plenamente aproveitada por ter essa ferramenta. Como eu sabia que em outro setor da empresa a minha chance de usar a língua Inglesa era maior, respeirei fundo, contei à minha psicóloga, encarei meus medos e compartilhei com ele meu desejo de que, se surgisse uma vaga no tal setor, eu gostaria de ir para lá. Acho que nunca vi uma pessoa fungir tão mal na vida. Sabe aquela cara blasé? Foi a que ele fez. Colocou mil empecilhos... Me elogiou, mas colocou barreiras. Ficou óbvio que ele não gostou. Pensei que tivesse feito merda na hora, mas refleti bem e achei que não. E dane-se ele e a cara blasé dele. 
Ainda não conversei com a superintendente da área que eu quero ir porque outra nuvem paira no ar agora, e nem são meus problemas pessoais/ psicológicos não. É da empresa mesmo. Uma onda de demissões começou e eu fiquei literalmente com o pé atrás em fazer qualquer movimento. Conversei recentemente com a minha irmã e ela me aconselhou a manter tal postura, esperar o ano virar e, aí sim, dar a cartada. Ela é minha guru (^_^).

Basicamente, foi isso. Mas, como eu odeio anos pares, muito mais coisa aconteceu. Mas estamos ainda em 15 de Dezembro. Ainda tenho mais 15 dias para encerrar o processo 2012.

terça-feira, dezembro 11, 2012

Extra! Extra!


Fim de ano chegando e o balanço começa. O que foi bom, ruim, péssimo (muitas coisas negativas para mim neste ano), enfim, o que podemos melhorar e o que COM CERTEZA iremos. É um momento de reflexão, de baixar a velocidade, de refletir mais do que falar, de planejar e traçar metas. Que bom que consegui manter este espaço!

Me lembro que, quando eu o criei, um dos piores medos (bem realista até) era que eu não conseguisse mantê-lo. Blog, template, comandos, nunca fui muito boa neste tipo de coisa. Até hoje, quando tento colocar um simples enfeite no blog, dá errado. Por isso, ainda não tive coragem de modificar muita coisa (como pode ser visto). Fico presa aos templates oferecidos... Enfim, preciso melhorar meu relacionamento com as ferramentas disponíveis. Espero conseguir. Mas, voltando ao assunto, eu tinha receio mesmo de não conseguir manter este espaço, de abandoná-lo como fiz com tantos outros. E olha que eu tinha um blog até bem maneirinho chamado Ad Eternum, que eu publicava umas paradas meio góticas, mas tudo culturalmente ligado. Tinha muita poesia, desenhos, fotos, enfim, era bem interessante (pra quem gosta, ok?).

Aliás, já que Dezembro é um mês de reflexões e balanços, seria bom começar por aí. Se eu fechar os olhos, me concentrar, e olhar para trás... Nossa!!! Como eu mudei!!! Tanto no aspecto físico (estou mais gordinha), quanto no emocional (estou menos volátil). Até no quesito moda eu passeei bastante. Mas vamos por passos, passos longos eu diria até....

Não que eu esteja beirando a obesidade, mas sair de 45 quilos para 67 é um ganho de peso considerável. Deixando de lado tudo e todos que me fizeram o favor de acumular gordura neste corpinho mignon, é bem preocupante não? Tudo bem que eu sempre fui (muito até) complexada com a minha magreza, mas as gordurinhas cumuladas, principalmente na barriga e nas costas, andam me incomodando, isso andam. Sem contar a qualidade de vida! Eu não pratico atividade física (sim, eu sei dos benefícios), sou extremamente sedentária, e não faço questão nenhuma de puxar ferro! Essa não é a minha praia. Vou fazer o quê? Admiro algumas pessoas que conseguem conciliar alimentação (outra coisa a ser falada) e atividade física. Abomino qualquer tipo de exageros (tipo Gracyane ou Solange Frazão ou qualquer outra marombada destas), admiro mais as belezas de Camila Pitanga e Carolina Dieckmann. Mas enfim, fato é que engordei e, como todas as mulheres que se prezam, planejo começar o ano novo fechando mais a boca – pelo menos para os doces durante a semana.

Falar do aspecto emocional vai demorar bastante. Então fica para a próxima...

sábado, dezembro 01, 2012

O projeto e a viagem!

Na verdade 3 coisas permeiam a minha cabeça nestas semanas: passar na droga de um concurso público, viajar (ou pelo enos tentar) para Nova Iorque no ano que vem e ser demitida! Confuso, não?

Vou começar pelo fato mais presente na minha vida: a demissão. Pois é, ele consegue ser mais presente do que o concurso, afinal, está ligado a toda a minha rotina e, sem ele, não tenho dinheiro para investir nos demais planos. Fato? Ainda não sei, mas que a coisa está esquisita está. E muito. Papo de corredor de sobra, estresse ao máximo, mas me pergunto: como uma companhia daquele tamanho, com aquela complexidade, gerando rios e mais rios de dinheiro entra no ostracismo e resolve encolher? Sinceramente não entendo a cabeça dos pensantes da área de negócios, mas também não sou idiota ao ponto de não perceber o inchaço de pessoal. A empresa é uma mãe e sempre cabe mais um. Uma verdadeira família, já que quem senta em uma de suas cadeiras é porque foi indicado por um funcionário (ou ex, no meu caso). É muito esquisito você ter peso e medidas para este caso, ou você assume sua postura de trabalho mediante seus superiores sem se importar em quem te indicou, ou trabalha com o cú na mão com medo de que a imagem da pssoa que te indicou sofra arranhões. E aí? Não tem o meio termo. 
Eu acabei ficando no escritório mais tarde um pouco e tive uma experiência desatrosa. Quem eu pensava ter uma postura derreteu ali na minha frente, e o vômito chegou a subir pela minha garganta. Foi bem nojento mesmo. Cortes estão sendo planejados e eu percebi que eles já estão selecionando as pessoas que serão demitidas. Como é a seleção? Funcionário que esteja disposto a ficar até mais tarde no trabalho, que leve trabalho para casa, que dê o seu sangue para a empresa - e tudo isso sem direito a reclamar ou pleitear q2ualquer melhoria. Oi? Sim, foi isso mesmo que eu ouvi. E olha que eu fico até tarde! Mas sempre me mostrei incomodada com isso, afinal, eu bato meu ponto na hora da saída e volto para meu local de trabaho; ou seja, trabalho de graça mesmo! Não é autorizada a prática de horas extras no serviço, nós trabalhamos pela compensação de horas, mas qual chefe gosta de ver seu funcionário chegando tarde ou saindo cedo para compensar tais horas? E ficar sem reclamar ou no mínimo expressar desgosto seria desumano. Por isso, acho que fui uma das selecionadas. Ou então, porque meu chefe falaria tal coisa quando eu estivesse presente? Ou ele queria que isso servisse de alerta (para que eu ficasse mais na minha e virasse um robô) ou ele queria que eu soubesse o critério mórbido de exclusão. Foi difícil segurar o vômito.

A minha sorte é que já estou no curso, mas se isso acontecer mesmo, a verba vai dar uma caída aqui em casa. Terei que cortar muitos gastos. 

Pelo menos minha iscrição já está garantida na FBN. Quem sabe? Confesso que não sou a estudante das mais aplicadas, mas, a essa altura do campeonato qualquer coisa é lucro. sem contar que o lugar é um charme! ^_^ 

Linda não? O prédio é histórico e fica bem no coração do Rio, na Cinelândia, palco de 150% dos 100% de movmentos de protesto que acontecem por aqui. Enfim, é perto de tudo. Vou poder dimensionar meu tempo em estudo, academia, trabalho. Qur melhor? Nunca mais serei demitida! Que sonho não? Quem sabe isso vira uma fonte inesgotável de inspiração para que eu saia da sem vergonhice de não estudar e meta a cara nos livros. Vou começar a tomar cápsula de guaraná.

Por último vem a viagem, que ainda é uma nuvenzinha á longe no meu céu de planos. Pelo menos eu tirei o passaporte, olha!!!!! Vou pegá-lo semana que vem. Mas ainda sim a nuvem está bem longe. Por conta de todos estes percalços que se se concretizarem eu estarei literalmente ferrada. Aí, adeus viagem, porque eu não serei louca de gastar dinheiro em uma empreitada destas. Só se for pra abrir falência depois (e ainda levar o marido de lambuja). Enquanto isso, eu fico só olhando as fotos. Pelo menos assim não gasto dinheiro...




domingo, novembro 11, 2012

Dor de cabeça: o mal que me assola!

Hoje foi um dia realmente chato, de galochas, e olha que nem está chovendo! Tá um sol incrível, daqueles de dar praia mesmo, com futebol decisivo e, quem sabe, na maioria das casas deve estar rolando uma churrascada daquelas. Eu digo na maioria porque aqui em casa não podemos. Moramos em apartamento. Vou fazer onde? Na varanda? Impossible dear. 

Mas, enfim, acordei com uma dorzinha de cabeça chata chata, igual ao dia de hoje. Sim, eu odeio Domingos. Por mim eles podem dar as mãos às quartas-feiras e irem para o espaço! Eu ajmo amo amo de paixão um a segunda-feira. Maluca eu? Imagina? Tem muita gente por aí que também aaaaaaaama uma segundona. nada melhor do que levantar bem cedinho, tomar seu banho gostoso, um café na moral e partir pra trabalhar. Eu adoro trabalhar! Me sentir útil, saber que trago crescimento para um empresa e principalmente para mim. E aí mora o meu foco de amanhã. Tô me autosabotando cara!!!! Como assim???? Aquarianos não fazem isso! A gente faz o que a gente quer, já dizia meu amadinho de paixão Loki Laufeyson. Amanhã é dia de eu agarrar com unhas e dentes aquele pessoal e mostrar a quê eu vim naquela empresa. Deixa comigo.

A dor de cabeça, ah é. Acredita que depois de uma quese soneca vespertina, eu acredito piamente que seja falta (ou abstenção) de tecnologia e informação? Sim, não li o jornal (eletrônico, claro) e nem naveguei nas besteiras da NET de manhã cedo, pronto, deu nisso. Dor de cabeça por falta de informação! Já tomei minha dipirona e vamos ver no que dá. 

Uma coisa bem diferente, que, sinceramente não sei postei aqui no blog. Ando com muita vontade de escrever. Não, não aqueles fics que animavam tanto minha época de faculdade, mas escrever mesmo, montar personagens e cenários e criar a história. Será uma versão mais amadurcida do meu eu escritora? Confesso que o meu eu leitora anda meio devagar (até parando diria eu), mas esse outro lado tá querendo aflorar. Sabe a Fênix e a Jean Grey? Pois é, é parecido.

domingo, outubro 28, 2012

Ainda estão tão longe....

Olá!

Esta semana, finalmente, o curso começou. Só que junto dele, veio o horário de verão para acabar com o meu corpo. Quando eu penso em dormir, já são 23 horas!!!! E pra acordar as 5 no dia seguinte é bem punk. Mas, enfim, essa é a vida de concurseiro. E olha que eu nem acho que assumi de vez este papel. Ainda falta muito pra que isso aconteça; realmente, tenho que organizar o espaço aqui em casa para que eu tenha as ferramentas necessárias para estudar com qualidade. Como eu sou sozinha a organizar a bagunça deixada por 3, fica mais complicado ainda. Como eu queria ganhar de presente uma empregada... 

Algumas questões me fizeram pensar esta semana. A terapia tem seus altos e baixos, e esta semana (e na semana passada também) eu tive a oportunidade de refletir sobre uma questão muito importante: Por que eu tenho que esperar que as coisas não funcionem (ou quebrem) para que eu mude (ou compre) ou substitua? Fiquei pensando nisso, tentando compreender porque eu ajo desta forma e é incrível realizar que eu ajo assim porque não sei agir de outra forma e/ou sempre agiam por mim. E dói. Dói você perceber que é impotente, fraca, e que espera que as coisas se arrumem por si ou que caiam do céu. Algumas eu realmente não tenho condições (financeiras, ok?) para mudar, mas outras eu não mudo simplesmente por não saber por onde começar. E é aí que eu foquei meu raciocínio a semana toda. Fiquei literalmente com medo de chegar na superintendente de resseguros e mostrar para ela que tenho interesse em ir para lá (não, eu não abandonei os projetos). É que eu não aguento mais aquela papagaiada que é o meu setor. Preciso/ quero sair da minha zona de conforto. terei mais oportunidades lá, mesmo que seja pra fazer contas no início. Vou conhecer a rotina do resseguro, e eu sei no que eu sou boa. Poso não ser o primor da organização em casa, mas meu trabalho é extremamente organizado. Sou elogiada por todos. E é aí que eu vou ganhar espaço e conquistar as coisas. Preciso também selecionar mais minhas amizades (como faz/ fez a minha irmã). Gente esquisita é muito legal, mas preciso subir na vida. E é assim que vai ser. Por isso, pintei o cabelo, fiz as unhas (vou falar delas mais abaixo) e me preparei psicologicamente para amanhã. Pois amanhã, vai ser meu dia.

As unhas né... eu já estava ficando realmente chateada em não conseguir me controlar com as mãos. Eu futucava, arrancada pedaços do dedo, roía as unhas, era um desastre. Minhas mãos estavam ficvando deformadas. E, depois de anos com este comportamento, sofreram danos irreversíveis, eu confesso. Há duas semanas eu faço as unhas, cuido, limpo, pinto, hidrato, enfim, isso faz bem pra mim também. É uma questão de saúde. Claro que, de vez em quando, me pego tentando puxar uma pelinha; afinal, foram anos de stress sendo descontado em minhas mãos. Mas aí eu vejo as unhas de minhas colegas de trabalho, e eu as invejo. E isso eu posso fazer por mim. E tomei esta decisão. Não estão um primor, mas estão bem melhores do que antes. 

Esta semana é para se comemorar o Halloween. Eu gostaria de estar nos EUA para ver de perto como a data é comemorada. Deve ser bem bacana. Quem sabe mais pra frente...

sábado, setembro 29, 2012

Uaaaaaaaaaaaauuuuu. Isso foi um bocejo!

Sim, eu sei. É muito difícil criar uma rotina de posts; às vezes falta assunto mesmo. Não que a minha vida seja monótona (para alguns pode até ser), mas é que eu fico tão cansada ao final do dia de trabalho que pensar na hipótese de ligar o computador pra atualizar o diário é a última coisa que eu gostaria de fazer. 

Ando muito ansiosa, não sei com o quê. Seja lá o que for, espero que seja bom.

Bom, aliás, é o barulho que vem do apartamento de cima. Parece que o banheiro, ou o apartamento inteiro, está em obras. Será? É tão delicioso você acordar e ter como fundo musical as batidas de martelo na parede. *delicious*

Mudando de assunto rapidamente (porque meu cérebro é assim), eu acabei de ler um livro muito gostosinho sobre feedback - corporativo principalmente. De vez em quando a empresa distribui alguns livros parte de uma campanha que eles fazem principalmente para estimular a leitura de seus funcionários. Não que eu acredite que funcione, longe disso, porque para vcê ganhar o tal livro tem que se inscrever em uma espécie de concurso cultural. Só que o tal curso promove avaliações sobre os livros que lemos e atualidades que saem na Intranet. E eu pergunto: alguém ali gosta seriamente de ler só pelo simples prazer que passar os olhos pelas lihas proporcionam? NÃO!!! E em letras garrafais maiúsculas mesmo. As pessoas ali só lêem o que lhes competem e acabou. Acredito que eu seja a única que fica empolgadíssima quando recebe um livro novinho, por pior que ele seja por dentro >_<. Bom, fica a dica, o livro é esse aí:


Na quarta-feira fui a uma aula promocional do curso que eu pretendo fazer. Gostei bastante. Sinto falta de sala de aula, como aluna. Adoro estudar, saber que estou aprendendo e, sinceramente, se eu não tomar vergonha na cara, vou continuar com a vidinha de sempre. Não sei se quero ficar acomodada como as pessoas do trabalho. Eu vejo todo mundo ali meio mumificado. Estranhíssimo!!!! Mas, enfim, fui ao tal curso. Segunda faço a minha matrícula.

Sinto falta do Inglês também; de falar, de estudar. É minha segunda língua né? Tô meio displicente com ela. 


domingo, setembro 16, 2012

Não foi de propósito!

Oi!

Sabe quando você fica simplesmente sem assunto? Nada de realmente consistente acontece na sua vida, a não ser aqueles velhos problemas e velhas alegrias e que não valem a pena serem relembrados? Pois é, isso que veio acontecendo na minha vida nestes últimos dias. Muito stress, pouca coisa, muito trabalho. Basicamente é isso.

No último feriadão foi assim, pra poder viajar foi quase um parto, eu diria uma cólica menstrual intensa. A influência dos meus pais chega à loucura e eu não sei como virar o jogo sem ser na base da agressividade (com palavras, que fique bem claro). Pra fazer qualquer coisa eu tenho sempre que gastar muito, mas muito tempo mesmo discutindo, tentando explicar (como se eu tivesse que dar satisfações de mais alguma coisa) pra poder fazer. É um suplício.

Bom, a viagem foi boa, razoável. Vi gente, respirei outros ares; isso é bom para a vida.

Duas decisões foram tomadas nestes últimos dias: mudar o visual (já realizado) e me matricular no curso para concurso de novo (pendente). Pois é, não deu muito pra cultivar o projeto ANCINE, mas eu já tenho 2 projetos audaciosos na agulha: PETROBRAS e RECEITA FEDERAL. E o mantra? É o mais importante: "Quando eu passar no concurso públicxo e ganhar 15 mil Reais....". Fico repetindo isso pra mim mesma.

Aliás, por falar em PETROBRAS, meu marido manifestou a seus superiores a vontade de regressar a seu pólo de trabalho de origem, ou seja, São José dos Campos. Friozinho na barriga, mas, sinceramente, seja o que Deus quiser. Estou entregando muitas coisas nas mãos dele e Ele decidirá o meu destino.


 Resumidamente, é isso.

terça-feira, julho 10, 2012

À beira da loucura...

É engraçado como algumas coisas realmente são capazes de te tirar do sério, do prumo. Você fica perdida e alterada diante de certas situações, que te fazem refletir se é assim mesmo, se as pessoas são desse jeito. É tanta coisa que a pior que pode acontecer (e muitas vezes acontece) é a culpa. E hoje ela passou como um raio na minha cabeça.

Pra variar, nenhum dia pode ser um dia normal sem que eu tenha que discutir feio com o meu pai. Ele já estame dando nos nervos com esta história de sítio. O homem que lá está não quer sair, ponto. E ele não se conforma que tem que agir pelos meios legais, ponto 2. E fica gritando e discutindo com a gente que ele é o único que se ferra, que gasta dinheiro e que se preocupa com aquilo. E que as pessoas só sabem criticar e não dão uma solução pra ele. Oi? Eu já dei várias soluções...além do mais ele tem advogado pra quê? Não sou eu que tenho que esquentar a minha cabeça, ele é o herdeiro junto com a 171 da minha tia e a songa monga da minha prima. Eu tenho culpa nisso? O que ele quer que eu faça? Ah, cansei viu. Isso está acabando comigo. Hoje eu refleti sobre essa dependência dos meus pais, porque antes eu era dependente deles, não podia fazer nada, não podia ir a lugar algum; agora eles é que não conseguem fazer mais nada sem a minha orientação??? Até pra colocar uma bendita Internet no computador que eu dei????? Será que eu tenho que fazer tudo daqui pra frente???? Não sabem pegar um manual de instrução e ler???? Ou procurar fazer um curso de informática???? Já chega!!!!! Eu to cansada de ser cerceada, sofrendo pressão psicológica, me culpando por tudo o que acontece. Eu não tenho mais dedos para flagelar!!!!!

Tenho que arrumar um jeito de ir embora, ou eles vão me enlouquecer.

domingo, julho 08, 2012

E precisa?

As semanas têm sido bem trabalhosas, no pleno sentido da palavra mesmo. Tem muito serviço rolando, em igual grau de complexidade e atenção. Espero chegar ao final desta semana com a sensação de dever cumprido; ou então, pelo menos, com a imagem de que fiz o que pude e me comprometi totalmente (embora esta última parte seja quase impossível).

Minha mente anda viajando muito, demais até. Gosto destas viagens e, se pudesse, ficaria no meu vácuo cerebral boa parte do dia. Não consigo nem ser criativa ao escrever este post... deixo somente as mãos digitarem e a mente fluir.

Segunda teve atendimento; sinceramente esperava mais... achei que a psicóloga estava com pressa. Pode ser besteira minha, mas foi o que ela me passou. Acertamos o preço (sim, o atendimento é comunitário, mas tem que pagar), ela me ouviu e saí dela como se tivesse o tempo todo conversando com o espelho. Falei, falei, falei, e tirei eu mesma minhas conclusões do que ia fazer esta semana. Foi muito interessante e ao mesmo tempo frustrante. Será que é assim o tempo todo? Não sei, mas vou continuar.

Por falar em decisões, estou aguardando o resultado do sorteio do LICOM (Curso de Línguas para a Comunidade), o qual eu tento pela 2º ou 3º vez fazer Francês; e sabe o que é mais legal? Eu odeio Francês. Sei lá, algo me diz que vai ser bom. De qualquer forma eu já tenho um plano B. Se eu não for sorteada para o LICOM, farei Japonês no Studio Mangaka com minha amiga Bia. Ou seja, sempre sairei no lucro.
Outra decisão importante foi atualizar meu cv e mandar para o contato que eu tenho aqui. A área que atuo é muito legal, mas tenho plena certeza de que é isso mesmo e pronto acabou. Estou subaproveitada aqui... minha zona de conforto é muito legal, mas precisa ser ampliada. Eu tenho que alçar novos voos para o meu próprio bem. Espero que analisem com carinho o meu cv e me chamem para fazer uma prova, entrevista, qualquer coisa. Eu preciso saber que posso fazer mais.

O estudo para o projeto deu uma pausa, mas vou voltar, com certeza. Já tenho minha grade de horário montada para isso e preciso colocar na cabeça que sem dedicação não vou conseguir meus objetivos. E eu vivo exatamente isso, uma onda de empolgação inicial que vai amornando até morrer. Não posso fazer isso comigo mesma, é autosabotagem!!! O concurso tá na minha cara e se eu não tomar vergonha nela, não vou passar novamente. E pasmem, já tenho o plano B para isso também. Em Setembro, começará um curso que, se eu não passar para a ANCINE, vou fazer para incrementar meu currículo. Vai ser muito bom pra mim.

Mas uma coisa que ainda me chateia e muito é a questão das unhas. Como eu gostaria de ter unhas bonitas, fininhas e delicadas, sempre bem feitinhas. Porém, sou impelida a acabar com os meus dedos a cada ataque de ansiedade, e vai por mim, são muitos ao longo do dia. É muito triste.

Ah, parei de comer!!! Brinks, mas parei de comer doce. Vamos ver no que dá;

sábado, junho 30, 2012

Cinismo, aí vou eu!

Não sei onde foi parar minha paciência. Já procurei em tudo o que é canto e nada. Espero encontrá-la para o meu próprio bem...

Final de semana passado foi relâmpago; tão rápido que nem senti passar. Conclusão: já comecei a semana cansada. Como pode? Tenho que continuar meu projeto ardiloso com o meu marido. Só assim para ele me ajudar com as tarefas da casa. Por falar em marido, final de semana tenso com ele tendo prova hoje e eu dando aula de Inglês pro amado. Mau humor ao extremo dele em aprender!!! Eu sei que ele não gosta de ensinar,mas falta de paciência também em aprender??? Aí fica difícil.
A casa precisa realmente de cuidados. Aliás, minhas preocupações limitam-se ao ambiente familiar; seja meu ou dos meus pais. Realmente é deprimente cada vez que tenho que visitá-los. Acompanhar aqueles encontros tristes, em que parece ser proibido você continuar com a sua vida. Não que eu não lamente a perda de um ente querido... a ausência realmente é triste. Mas parece que cometemos um castigo ao continuarmos a viver. Será que deveríamos vestir o luto, conforme antigamente? Não sei se estou preparada para isso.Pode parecer até insensível de minha parte; aliás... não sei muito bem o que acontece comigo. Será que é errado pensar assim?

O trabalho não me complementa mais, não no aspecto técnico e profissional, mas nas relações interpessoais. Olha aí a falta de paciência e o total desinteresse em estabelecer um diálogo. É complicado o ambiente corporativo. Dividir significa enfraquecer, e conversar é minar as forças do seu oponente (leia-se seu colega de trabalho). Busco refúgio em leituras agradáveis,que desviem minha mente sádica destas divagações. Mas fica cada dia mais difícil suportar a mim mesma até. 

Ando pensando em uma proposta que, a princípio, me trará ganhos (ou não). Mudar de ares, conhecer novas pessoas, explorar meu potencial, sei lá... é nisso tudo que penso quando a ideia vem à minha cabeça. Realmente, é difícil sair da zona de conforto, mas para o meu bem (e eu espero que REALMENTE seja) eu preciso. Quero estudar outras coisas, estebelecer novas conexões, ganhar mais $$$. A vida não está fácil para a classe média. Eu vejo os pobres comprando,s e endividando, e os ricos comprando e esbanjando e nós parados aqui... estagnados... pagando tudo a prestação, poupando para um futuro que talvez nem chegue. Complicado isso hein. 

Não consigo estabelecer metas... não consigo nem ter sonhos possíveis e realizáveis... a impressão que eu tenho é que estou descolando do mundo. Isso pode?

sábado, junho 23, 2012

Liguei o botão! Aquele...

Tem muita coisa acontecendo e que pena que elas não são como a gente quer ou pensa. Infelizmente (eu digo isso porque ainda não me acostumei com a idéia), a cada dia desejo que o meu marido seja tranfserido e a gente acabe indo para São José. Eu vou sentir uma puta saudades dos meus pais e do meu avô, mas não tenho condições de ficar mais dvidida e muito menos de viver neste ambiente. 

A gente se envolve com as pessoas, cria vínculos, isso é normal para o ser humano. Como dizia minha professora de Latim: "Pares cum paribus congregantur.", os parem se combinam com os pares; ou seja, é da capacidade do ser humano se juntar a pessoas que mais ou menos sigam os mesmos gostos ou tenham a mesma linha de raciocínio que você. Pois é. A coisa chata é que eu almoço todos os dias com uma pessoa (uma amiga e o marido dela) e, depois que ela voltou de viagem, entrou no regime. Não queria comer coisas pesadas e nem em grande quantidade. Confesso que meu paladar ficou bem mais voraz com o tempo, mas vínhamos frequentando desde então restaurantes a quilo em que todos pudessem comer e ficassem satisfeitos. Tem um restaurante perto do trabalho que serve uma comida muito gostosa, porém, eles exageram na quantidade - e o preço é fixo também. Eu vivo chamando a respectiva pessoa e seu marido para irmos ao tal local e a justificativa de negativa é sempre a mesma: "Ah não, lá eu como muito!". Eis que, surge um rodízio de pizza. O que você pensa? Que a pessoa não vai né, afinal ela está de dieta. Como eu estou com o tal botão ligado desde anteontem, ela falou o que quis e ouviu o que não quis. Eu perguntei: "Ué, você vai ao rodízio?", ela respondeu: "Ah, eu vou. Vou comer pizza!"/ eu: "Ah tá."/ ela: "Onde você vai?"/ eu: "Eu vou ao KK!"/ ela: "Cruuuuuuuuuuuzes, ah eu não vou lá não. Eu como muito lá."/ eu: "Ué, não sou eu que vou encher a pança de pizza estando de dieta!". Ela riu sem jeito e percebi que não gostou. O que eu fiz? Liguei o maldito botão.

Esse finalzinho de semana me fez pensar como estou cercada de ignorantes, às vezes gente burra mesmo. Outras vezes só são jumentinhos... 

Realmente, tem que ter muita paciência. Mas o botão ainda continua ligado.


quinta-feira, junho 21, 2012

A raiva que consome, a ignorância que impera. Rumo ao infarte!



Se tem uma imagem que pode traduzir exatamente como me senti hoje é essa. E o título do post não poderia ser melhor!

Minha psicóloga iria quicar com os acontecimentos. Sinto tanta falta das sessões, já não tenho mais o que arrancar dos dedos tamanha a minha angústia com as coisas que vêm acontecendo. Será que estou passando por um período negro? 

Casa: Se eu pudesse jogava tudo pro ar, mas não posso... a não ser que eu queira assumir e não veja problema algum em morar em um chiqueiro. Pra se conseguir qualquer ajuda aqui é um parto. Cheguei a ficar realmente dolorida com os serviços domésticos que fiz. Ajuda? Muito pouca, eu diria insuficiente. Nem pena eu fui digna de receber. As coisas estão ficando bem trevosas por aqui... Eu diria que isso é bem culpa minha, mas outrra parte do meu cérebro diz que não é. Já conversei, argumentei e sofri na frente dele, pra ver se algo muda... nada significativo, e sempre com aquela cara de mau humor. Vida de casada é muito boa pra quem tem dinheiro pra pagar empregada. Quero ver trabalhar 8 horas por dia, chegar em casa e colocar roupa pra lavar, catar cocô de cachorro e lavar a louça. É ruim hein.
Como se não bastasse, ainda tenho que ouvir pai e mãe falado isso ou aquilo. É bem difícil não responder, ficar calada e lutar comigo mesma, e tem horas que não dá. Temo justamente por estas horas, posso ser mal interpretada e criar uma situação complicada. Tenho que me policiar mais e falar menos coisas para meus pais.

Trabalho: Hoje foi uma dia beeeeeeeem estressante. Muitas mudanças orgânicas acontecendo e raríssimas informações exatas. Conclusão? Gente fazendo merda. Foi um tal de bloquear de senhas que me tirou do sério! Como pode uma compania deste porte não ter uma circular clara e objetiva sobre o que os seus funcionários devem (ou não) fazer e como proceder????? Fiquei realmente indignada! E sabe o que é pior? As pessoas que me orientaram a fazer a merda ficaram putas comigo porque eu me senti indignada!!! "Ah, isso é assim mesmo. Nada vai mudar". Oi? Como assim? É padrão se nivelar por baixo? Vou começar seriamente a rever meus conceitos.

O jeito é passear com o cachorro. No caso, a cadela. Ela também deve estar tão estressada quanto eu; afinal, vive em um apartamento. Dei umas voltinhas com ela na garagem, pra testar a resistência da coleira (e a minha também). Ela estava muito ansiosa e eu fiquei com medo dela arrebentar a coleira e fugir. Vou tentar fazer esses micro passeios com ela até que se acostume (e eu tome coragem de levá-la até a rua). será que eu sou má por pensar assim?

domingo, junho 17, 2012

Pode post sem título?

Esse negócio de colocar título em post é meio complicado. Sempre falo de diversos assuntos... teria que colocar vários títulos, e acho que o espaço destinado pra isso não seria suficiente.

Semana trabalhosa, muita coisa acontecendo no serviço; vários pedidos de cotação, renovação e ainda por cima o workshop para revolucionar nossas cabeças. Rezei bastante para que ela acabasse, precisava descansar um pouco. Por falar em trabalho, preciso ajeitar minha postura. Não que ela esteja de todo errada, mas tenho que ajustá-la. Se tenho 2 orelhas e 1 só boca, preciso ouvir mais e falar menos, ou seja, o contrário do que venho fazendo. 
É sempre a questão de falar com a pessoa certa, ou mais ou menos certa. Todo mundo sabe que eu sei falar Inglês ali, fui contratada justamente por isso. Mas... ficou nisso. Não recebo processos, nem nada que contenha uma simples palavra em Inglês. Eu realmente gosto do que faço, mas é um pouco frustrante não trabalhar com a ferramente pela qual você foi admitida. Passei um tempo conversando com uma certa pessoa que tem um contato com a área de resseguro, área essa que lida muito com a língua Inglesa. Ela ficou de conversar com o tal contato sobre mim. Mas sempre surgem dúvidas na minha cabeça: Será que vão pensar que não gosto do serviço? Será isso? Será aquilo? O povo pensa muito e, na maioria das vezes é bobagem. Fiquei bem ansiosa com a possibilidade de mudar de área. Preciso da minha psicóloga mais do que nunca.

Por falar em psicóloga, ela me mandou uma mensagem, dizendo que não poderia me atender por conta da greve. O laboratório onde somos atendidos não funcionará!!! Como assim???? Ficaremos sem atendimento???? 

Outro passo importate que firmei em dar é a questão do estudo. Amanhã (se Deus quiser!) começarei meus estudos para o projeto Ancine. Muito em cima da hora? Hmm.. talvez. Mas estudo nunca é de mais e, além disso, me deixará mais preparada para futuros concursos. Cabeça focada, isso é o que eu pretendo manter. Já fiz meu horário e estou preparando o material. Biblioteca aí vou eu!

Fiz também minha inscrição para o curso de Francês. Confesso ter um pouco de preconceito com esta língua. Mas ela será de suma importância para a nova faculdade que farei. Sim, a cada dia amadureço mais a idéia de fazer outra faculdade... Relações Internacionais. Mas não tenho foco de ser diplomata, penso mais em algo como as relações econômicas estabelecidas pelas empresas nacionais com mercado representativo internacional e seus interesses para com a economia brasileira. Ou seja, as relações econômicas entre os outros países e o Brasil. Será que consigo? Já vi até o mestrado e o doutorado. Isso porque eu nem comecei a graduação. É muita empolgação numa pessoa só. Espero não dar com os burros n'água.

quarta-feira, junho 13, 2012

Uma cena nojenta...

Semanas passando muito rápido. Muito trabalho, um ritmo frenético. nunca me senti produzindo tanto... só que tem uma hora que cansa. Hoje de tarde bateu um soninho brabo que foi difícil concentrar com aqueles processos todos. Me permiti uma folga para organizar uma apostila de Técnicas de Arquivo (que cai no concurso da Ancine). 

Por falar em concurso, já estou me programando pra estudar. Já é a milésima tentativa de estudo... eu sempre acabo sucumbindo. Mas vai que finalmente chega a minha vez e eu me empolgo? Sei lá... eu ando muito esquisita.

Voltando ao assunto deste post, a cena mais nojenta que eu vi hoje foi assistir a 3 pessoas criarem uma nota para a funcionária nova que tinha entrado. Alô? Nenhum deles era a supremacia da beleza, mas mesmo assim criticaram a moça!!! Absurdo!!! Eu fiquei tão chocada que me deu um bolo no estômago que eu saí de lá rapidinho pra casa. A cada dia mais me convenço de que eu tenho que chegar, fazer o meu trabalho da maneira melhor e mais competente possível e vir pra casa. Só. Acabou. Cara, que sensação esquisita.

Poxa, mais uma notícia desagradável. Minha psicóloga ficou impossibilitada de me atender porque o DPA da faculdade fechou às 18 hoje por conta da greve dos professores. Oi? Como assim? E semana que vem também não deve ter atendimento, pois os alunos vão acampar no campus!!! Jesus. É muita oração pra pouca graça viu.

P.S: Única coisa boa da semana até agora? Dia dos Namorados. Mas este post nunca será revelado ^_^

sábado, junho 09, 2012

Que situação!

Quem inventou o favor? Cara, eu simplesmente odeio isso. Você ficar dependente de alguma coisa é horrível, frustrante e acaba entristecendo alguém. E eu acabo ficando numa situação complicada, porque é algo que foge ao meu poder de decisão. Eu não posso (e muito menos quero) impor alguma coisa a alguém. Por muitos anos eu sofri isso... não preciso de um revival. Mas as relações humanas são assim mesmo: complicadas. E pior é o resultado: eu sempre acabo sofrendo por questões dos outros. Por que eu não esqueço disso tudo e vivo a minha vida? Eu não quero puxar pra mim a responsabilidade de ser a Deusa do Sofrimento! Que horror.

Semaninha rápida, com feriado na quinta, ou seja, não fiz nada além das minhas obrigações para com a casa. Ajuda? Muito pouca. Basicamente as tarefas são desempenhadas por mim. Por um lado isso é bom porque me tira do sedentarismo; por outro me consome de ódio porque eu não dou conta sozinha. Será que os casamentos são assim? Casamento de gente pobre né... que não tem dinheiro pra colocar uma empregada. Gente rica não tem estas preocupações.

Estou assistindo muitos videos em Inglês, graças à minha paixonite pelo Tom Hiddleston, que tem dado um improvement ao meu bom, velho e enferrujado segundo idioma. Ele fala bem, pronuncia bem as palavras e tem um sotaque muito gostoso. E logo eu que tinha umcerto pé atrás com British accent. Mas, alguns realmente eu não entendo... Deve ser muito bom passar uns tempos lá fora né, estudando e curtindo a cultura de outro país! *inveja brotando* Ah, quer saber? É isso mesmo! Eu trabalho pra caramba, estudei igual a uma condenada, fiz pós-graduação e não exercço minha profissão porque a merda do país que eu vivo não dá valor à Educação. Um povinho ignorante que só quer saber de fofoca de artista e futebol e não tem culhões pra enfrentar a roubalheira e a canalhice que assola nossa terra. Aiás, roubalheira e canalhice já são características intrínsecas do brasileiro; ele já nasce assim. Me desculpe, não me identifico com este tipo de povo... Fico revoltada com algumas pessoas que conseguem as coisas porque simplesmente abrem as pernas, enquanto outroas trabalham, juntam e sempre acontece alguma coisa que mela o trabalho todo. Odeio, odeio, foda-se se é inveja!!!! É isso o que acontece mesmo!!! Por acaso é diferente????? 

Ah, pro inferno com tudo isso.

quinta-feira, junho 07, 2012

E já estamos em Junho.

A viagem acabou. As férias acabaram. E o trabalho começou. E com novidades...

Finalmente eu consegui marcar a minha terapia. Nunca tinha feito isso, mas confesso que sempre precisei. Mas como é caro esse negócio de psicólogo, eu resolvi procurar o apoio da UFRJ, que mantém um núcleo de atendimento à comunidade bem bacana. Tava mais que na hora de cuidar da cabeça, tava ficando meio paranoica já. Além disso, procurei também pra ver se me ajuda com a questão das mutilações. Sim, eu sou tricotilomaníaca (maníaca por arrancar cabelos) e ainda futuco meus dedos até tirar as impressões digitais. Bizarro né? Eu sou extremamente ansiosa e, quando não tenho as mãos ocupadas com alguma coisa, lá to eu arrancando meus fios (geralmente os crespos, porque eu não admito tê-los) ou arrancando as peles dos meus dedos (não sei o motivo). Eu fico vendo as unhas das mulheres, tão bonitas, tão bem cuidadas, e eu também queria ser assim, mas não consigo. Tomara que a terapia me ajude a entender porque eu faço isso e que me ajude também a parar de fazer isso.

Mudando de assunto. Como toda família, acabamos de receber mais um membro. Oh, essa família é muito unida mesmo! *feliz*

Outra coisa que me deixou bem ansiosa hoje é com a possível transferência da gente para SJC. Será que vou conseguir? Será que não? Se não, será que conseguirei uma coisa nova? Isso é bem animador, mas bem assustador também. Eu conversei com uma amiga de trabalho que passou por isso. Ela me disse que é bem simples e não demora. Eu sei é que tá me dando um friozinho na barriga.

Ai ai...

domingo, junho 03, 2012

Férias: Parte Final São Paulo e Cotia

Chegamos a reta final de nossas férias em São Paulo. Que peninha... É uma cidade realmente interessante. O que eu mais gosto de SP é que tudo tem seu lugar, não é como o Rio de Janeiro que é uma mistureba só. É tudo setorizado, organizado. Se você quer uma coisa, você vai a tal lugar e vai achar. Ponto. 

São Paulo, te amo.

Dia 6: Av. Paulista

Bem no dia em que resolvemos visitar o coração da cidade, acontece uma mega greve de metrô. Nada que nos abalasse, pois, mesmo com greve, o metrô funcionou (oi?). É isso mesmo... Tinha muita polícia nas ruas, inclusive dentro dos vagões do metrô. Me senti realmente segura.

Mas, enfim, chegamos à Paulista. Dia bonito, agradável, nem quente e nem frio. Passeamos por suas calçadas largas e admiramos seus prédios imponentes. Visitamos as galerias comerciais e, como qualquer aficcionado por leitura, paramos obrigatoriamente na FNAC. Aproveitei meu furor literário e comprei 3 preciosidades:


Fiquei imensamente feliz. Não gastei nem R$ 50 nestes 3 livros. Foi uma pechincha mesmo. 

Continuando... Algumas coisas são baratas e outras bem carinhas. É só saber procurar.
Almoçamos em um restaurante na Pamplona e encerramos nosso passeio.

Dia 7 em diante: Cotia

Na quarta-feira mesmo, a tia do meu marido ligou e nos ofereceu uma carona até Cotia (onde ela mora). Claro que aceitamos, afinal, até mala extra nós tinhamos comprado. Imagine só percorrer o caminho de metrô/ ônibus com aquela bagagem toda! Não dava. Conclusão: encerramos mais cedo nossa estadia no Hotel República e rumamos para Cotia. 

Chegamos lá pela noite e não deu pra fazer muita coisa a não ser tomar banho, lanchar e dormir. O dia seguinte prometia.

Cotia é um lugar muito agradável e estava especialmente bonito por conta do clima. 
Acordamos cedo, tomamos café e estranhamos o silêncio, interrompido somente pelo canto dos passarinhos. Brincamos, sim brincamos, com a cadela de estimação da tia do meu marido - o que nos fez tirar um pouco da ferrugem de nossos corpos - afinal, somos sedentários (mas não nos orgulhamos disso). Foram 2 dias bem bucólicos até a ghegada da tia dele (ela é médica e ficou de plantão durante 2 dias). 
No sábado, demos um passeio pelo shopping Granja Viana. Uma graça. Pude constatar como as pessoas se vestem de maneira diferente. No Rio, vai todo mundo esculhambado, de chinelo e sacola pro shopping, em SP as pessoas se arrumam. Não vi ninguém desfilando com o dedão de fora, graças a Deus. Tivemos um almoço gostoso e fomos buscar o filho dela em casa. 
Foi um passeio divertido, afinal, estou acostumada a ir pra todo canto de metrô. Andar de carro em SP foi novidade. É bem complicado com aquele trânsito todo...
Passamos um domingo bem agradável e relaxante. Nossas passagens já estavam compradas para as 15:30 e não deu muito tempo pra fazer extravagâncias. Gosto de deixar as malas arrumadas com antecedência, para o caso de esquecer alguma coisa de última hora. Enfim, acabou-se o que era doce e voltamos para o Rio de Janeiro.

E pensar que só vou fazer isso de novo só no ano que vem.

P.S: Já voltei a trabalhar. Vida dura é assim...



terça-feira, maio 22, 2012

Tá chegando a hora...


Ta chegando o final do passeio. Não posso reclamar; andei muito, visitei lugares, comprei coisinhas legais, vi gente bacana. Foi bem legal estar aqui, e confesso que sinto saudades de casa. Sim, eu amo São Paulo, mas... não sei... sinto saudades de casa, de fazer minhas tarefas, de cuidar do meu cachorro (cadela, no caso), de ver minha TV e ligar meu computador. Não sei, uma onda saudosista talvez...

Dia 5: Um pouco de Sta. Ifigênia e 25 de Março e Mercadão

Ufa, dia longo.
Acordamos e fomos direto para a Sta. Ifigênia trocar os componentes do meu marido (que o vendedor vendeu errado). Ele aproveitou para comprar mais algumas coisas que estava precisando. Coisas de menino.

Conexão direta (e a pé) para a 25 de Março. Oba! Oba que nada, cheio que nem o cão!
Meus planos: comprar uma bolsa. Compras: 2 bolsas lindas, um par de brincos rococó, um colar de contas pretas e uma mala >_< Sim, uma mala. Não que tenhamos comprado tanta coisa assim, mas não tínhamos espaço para trazê-las (frutas e frutas cristalizadas). Mercadão dá nisso. Eu realmente a-do-ro aquele lugar. Nós podemos provar de todas as coisas que compramos. Foi aí que percebi o meu bolso reclamando. Puts... bem carinho.

Amanhã é dia de Paulista!

segunda-feira, maio 21, 2012

As férias continuam...


Como sempre, mesmo de férias, eu continuo acordando antes do despertador tocar. Sim, eu mantenho este velho hábito de colocar o despertador para tocar porque sou uma pessoa extremamente diurna. O dia foi feito para ser vivido, respirado até o último raiozinho de Sol desaparecer lá no morro (^^). É impressionante como uma manhã de segunda-feira é capaz de jogar meu humor lá nas alturas. Não, eu não sou louca. A idéia de começo que a segunda-feira me proporciona é fantástica. Acho que é por isso que eu gosto dos dias... noites foram feitas para dormir, e em sua plenitude.

Dia 3: Casa de amigos e Museu da Língua Portuguesa

Rumo à Barra Funda. É a última estação de metrô da linha vermelha e é para lá que rumou nosso destino pela manhã.
Nosso amigo nos pegou na estação e tive o privilégio de caminhar a largos passos por esta cidade grande. Grande caminhada que me fez respirar o ar de domingo à beira do mergulhão (eu ando meio poética por aqui). Uns 15 ou 20 minutos depois, chegamos ao apartamento deste querido amigo. Pequeno, simples, mas aconchegante, você se sente integrante daquela família abençoada. Nos recebem com sorrisos, abraços e beijos, curiosos em saber nossas histórias, e nós as deles. Rimos muito.
Fomos almoçar em um restaurante próximo, muito bonito e com comida gostosa. Rimos mais e pra valer. Como o tempo passa rápido assim...

Não poderíamos desejar melhores companhias para a visita ao MLP. Que encanto, e que barato. Quisera o Rio de Janeiro ter este suporte e oferecer ao seu povo tal entretenimento de qualidade e a um preço bom.
Viajei no tempo, de volta aos corredores gelados da faculdade, onde ressuscitávamos os mortos para estudar suas línguas. Confesso que por muitas vezes a emoção visitou meu olhar e tive que construir um rápido muro de contenção para que as lágrimas não corressem rosto abaixo. Como é bom ser conhecedora de algo e, principalmente, ser valorizada por isso. Me vi ali, naquelas paredes cobertas de palavras, como se me fundisse com aquela estrutura e, agora, estivesse lá para sempre. E de fato, estou.
Desfilei pela exposição de Jorge Amado, assisti ao enorme painel contar sobre músicas, religiões e tantas coisas interessantes de que são feitas de nossa Língua. Ouvi Fernanda Montenegro narrar da origem das palavras, e de como a linguagem nos faz seres únicos. Vi o teto de uma estação de trem se transformar em céu, em nuvem e no paraíso da Língua, com citações de livros e poesias que inflaram meu peito de orgulho. Saí de lá com o espírito renovado, como uma manhã de segunda-feira, na época da minha saudosa faculdade.

Dia 4: Santa Ifigênia

O paraíso do Eletrônico. Nunca pensei que pudesse haver tanta loja de produtos eletrônicos junta. E parecia uma árvore: o tronco principal era a Sta. Ifigênia e os galhos eram as ruas transversais à ela e que também eram lotadas de tais lojinhas.
Ouvi meu marido perguntar coisas tantas vezes que decorei, e quando alguém me perguntava se eu precisava de ajuda, repetia as mesmas coisas que ele e obtinha a mesma resposta: não. Que bizarro.
Fiquei imensamente feliz de conhecer aquele mundo tão colorido e digital, com inúmeros produtos e para todos os fins. Na verdade, nem sabia que poderia haver tanta coisa. Meu mundinho é realmente limitado; tão limitado que fiquei deprimida ao ouvir uma menina atropelar a língua ao descrever 3 computadores em menos de 2 minutos – com todos os componentes e funcionalidades. Me senti uma ameba, de fato. Como posso ser tão alienada perante ao futuro certo? Sei lá... mas que foi estranho, bizarro e intimidador, isso foi.
Mas andamos muito, muito, muito pelas galerias daquele lugar. Observei os diversos idiomas que lá povoam, em especial o árabe (me perdoem os lingüistas e estudiosos por não diferenciar os idiomas nesta hora). E como havia meninas – de véu – trabalhando!!!! Que lindo!!!!! E que lindas!!!

Amanhã, 25 de Março nos espera... 

sábado, maio 19, 2012

Férias 2012 – Viagem a São Paulo


Dia 1: 6 horas de ônibus e Galeria do Rock

Eu estava contando as horas para finalmente viajar que nem consegui dormir direito à noite. Acordei diversas vezes até o despertador dar o ar da graça e eu iniciar os preparativos.
Chegamos à rodoviária no horário para pegarmos um ônibus que não saiu no horário (hahahahahaha...), mas tudo bem. Se tem uma coisa que eu gosto (e a maioria das pessoas não acredita) é que amo andar de ônibus.
A viagem poderia ser perfeita, se não fosse o fato de 2 mulheres esquecerem dos demais passageiros e tagarelarem por mais da metade da viagem!! Como eu rezava para que elas adormecessem, só isso. Se elas malhassem o equivalente ao que falaram, devem ter praticado exercícios por umas 4 horas!!
Mas, enfim, chegamos a São Paulo (yupi ^_^).

Pegamos o metrô (que ao contrário do RJ funciona e eu sei exatamente para onde estou indo) e fomos para o hotel. Confesso que estava apreensiva com o quarto, afinal de contas estava acostumada com o padrão do Formule 1, mas não é/ foi tão ruim. O hotel é antigo, porém charmoso (pelo menos eu achei). Mas o Vinicius odiou!!!! Principalmente pela questão da Internet – que é realmente um cocô (por isso estou digitando primeiro no Word para depois publicar. Credo!!!!). Mas voltando ao Hotel... O chuveiro é razoável, o quarto é bem quentinho e aconchegante, e o café da manhã é bem simples. As instalações são pequenas e o Buffet é um ovinho, o salão de café é uma sala com umas 6 mesas e só. Fica no bairro República, tem um bar gay na esquina (freqüentado por muita gente bonita ^_^), uma doceria Holandesa do outro lado da rua e a um quarteirão da estação de metrô. Só continuo com a estranha mania (e o Vinicius também. E também não sei se nesse caso é tão estranha assim) de não sair à noite. Vai entender...

Primeira parada: Galeria do Rock. Tinha uns 2 anos que eu queria visitar o tão famoso templo do rock aqui em Sampa. Minha impressão? Frustração. Sério. Achei um local muito mal freqüentado, por pessoas com uma casca heavy metal, mas o interior de modinha que me senti uma velha encarquilhada. Fora isso, umas pessoas que nada tinham a ver com rock. Uma ou outra loja dedicada ao estilo me fez brilhar os olhos e encolher os bolsos. Oi? Extorsão? Nada levei da galeria, nem menos uma foto.  

Dia 2: Liberdade

Dia feliz e produtivo, afinal estava me sentindo em casa. Encontramos com o Renato, primo do Vinicius e gastamos boa parte da manhã no Sogo Plaza. Adorei!!!! Muita coisa baratinha, mas muitas coisa cara também. Comprei umas coisinhas básicas (uma máscara de dormir fofíssima e um lenço estiloso de caveira!!!!!) para mim e para mamãe (máscara de dormir também) e Eliane (um Daruma). Acho que elas irão gostar! E as comidas? Preciso dizer mais da Bakery? Aquilo é o paraíso!
Passeamos pela feirinha, pelas livrarias e galerias deste bairro tão querido. Me sinto tão em casa!

Amanhã tem encontro com amigos e Museu da Língua Portuguesa.

quinta-feira, maio 17, 2012

É amanhã!

A vida realmente prega umas peças na gente que nos deixam com cara de bunda. 
Em meu último post, estava reclamando sobre minha impossibilidade de mostrar/ dizer quando não gosto de algo e, principalmente, quando gostaria que algo fosse mudado. Pois bem, eis que a vida me pregou uma peça. 
Meu marido refletiu e decidiu que seria melhor mesmo que fôssemos para São Paulo de ônibus, que seria melhor ficarmos em um hotel e que visitaríamos a tia dele. Olha só que coisa. Confesso que fiquei maravilhada com sua reflexão, porque, afinal de contas, nossa última ida a São Paulo foi desastroso - principalmente para mim. Fiquei imensamente feliz, pois poderemos visitar os locais que queríamos com calma e ainda vai dar tempo de visitar a tia dele. Pronto, agradamos a Gregos e Troianos. Estou realmente feliz. 


terça-feira, maio 15, 2012

Primeiro passo: perder o medo.

É difícil. Eu diria que é quase impossível pra alguém como eu. Minha vida sempre foi pautada nas escolhas dos outros, nos limites impostos pelos outros; que agora é muito estranho tomar as rédeas de minha própria existência. E confesso que falho muitas vezes, porque simplesmente não aprendi a fazer as coisas por mim mesma, sem pelo menos ter alguém ao meu lado. 
Ontem foi assim. Eu dei de presente um laptop para a mamãe (que aliás ficou extremamente feliz ^^), e decidi contratar os serviços do OI Velox 1 Mb. Pedi os conselhos normais ao meu marido, porque afinal de contas eu nã estava costumada àquela situação. Mas, a parte engraçada foi na hora da contratação: eu queria que ele ficasse ao meu lado para me dar apoio. Apoio de quê? Ele ficou me olhando com cara de espanto pela demora na ligação, pelas informações que estava provendo à empresa e, no final, me saudou com um "Você é muito boazinha. Diz logo não e ponto final.". Como assim? Ele não sabia o que a pessoa do outro lado da linha estava me falando/ pedindo, como poderia proceder deste jeito? Bom, ao final da ligação - que foi bem fácil por sinal - o serviço foi contratado, tudo organizado, e o sinal da Internet estará disponível em 48 horas (assim espero). Mas, depois eu fiquei remoendo esta minha aflição, porque chega a dar realmente aflição. Eu não consigo fazer determinadas coisas por mim mesma, tenho que ter o suporte de alguém. Será que isso é assim mesmo ou sou só eu? Enfim, me incomodou a maneira como fui tratada. Não gostei nem um pouco.

Outra coisa que eu espero profundamente não me aborrecer é a questão da viagem à Sampa. Eu realmente gosto de ir até lá, de visitar os locais que costumeiramente eu sempre que estou lá visito, que quase que uma rotina. Só que eu estou vendo que não vai ser assim. Eu tinha o plano montado na cabeça: pegaríamos o ônibus bem cedinho, chegaríamos lá pela hora do almoço, pegaríamos o metrô, ficaríamos no hotel que estamos acostumados (e é do lado do metrô, literalmente) e contaríamos com as facilidades do local (Internet, taxi na porta, metrô). Pois bem, não será nada assim. Iremos para acasa da tia do meu marido em Cotia (que em linha reta - o que não é assim boa parte do percurso - dá aproximadamente 29 km) de carro (trajeto este que ele também não está acostumado), ficaremos hospedados lá (teremos que levar roupa de cama e banho e não teremos Internet), ficaremos limitados aos horários da tia dele (sabe-se lá quais são), teremos que sair de carro e estacionar em algum outro lugar para que possamos pegar a condução para o centro (e o caminho inverso também) - ou seja, gastaremos com estacionamento, não quero nem pensar como será a questão da alimentação, e o mais importante: tira toda a nossa liberdade. Eu acho que sim, pois eu não fico nem um pouco à vontade em compartilhar o mesmo teto que o namorado dela. Ele pode ser uma pessoa legal, mas não me sinto bem ao lado dele. Agora, e pra falar isso tudo para o meu marido? Na verdade eu já expus minha opinião e ela simplesmente foi ignorada. 

Ai meu Deus, eu quero sair correndo....

sexta-feira, maio 11, 2012

A Conselheira

Descobri há muito tempo atrás que sou excelente conselheira. Engraçado pensar que, nós - os conselheiros, dificilmente adotamos os conselhos que damos. Talvez seja porque a situação apresentada seja diferente da nossa, ou talvez seja por orgulho mesmo. 

Dia destes estava conversando com minha mãe. Ela ainda está muito abalada com a morte da minha avó - afinal, mãe dela. Ela estava muito pra baixo e eu comecei a dar conselhos. Disse que ela tinha uma biblioteca linda em casa e que poderia voltar a ler os clássicos, que precisava de umas horas para ela, pra meditar, refrescar a mente, se cuidar, sair pra pegar sol e dar uma caminhada. Ela observou atentamente minhas palavras e, no dia seguinte, lá tinha ido ela dar uma volta. Ler, ela ainda não consegue, mas manifestou um profundo desejo de escrever. Parece que eu acertei no presente então: comprei um laptop. Ela vai estranhar, afinal, é avessa as modernidades - nem usar um celular direito ela sabe - mas tenho fé que ela vá aprender. Paciência para ensinar eu tenho, e ela tem para aprender. O presente vai funcionar para o meu pai também. Eles precisam ser inseridos no mundo tecnológico e, cá pra nós, a vida virtual é muito sedutora, às vezes. Enfim, ela manifestou este desejo de escrever e o laptop vai servir bem, inclusive para distrair. 

Mas os conselhos né... Eu dificilmente consigo aconselhar a mim. Fico enrolada em situações, que por muitas vezes me levam ao desespero, e não consigo ver uma luz no fim do túnel. 

Tempo para mim? Pelo menos, desde que eu criei ste espaço, consigo ter. 

Pelo menos isso.

quarta-feira, maio 09, 2012

Necessidade... necessidade...

Cada vez mais necessito deste espaço que, em verdade, talvez seja uma das melhores coisas que criei para mim. Aqui eu desabafo, viajo, reclamo e elogio, admiro e critico a mim e aos outros, como se a máquina fosse o padre por trás do confessionário. Heresia? Não sei. Aliás, nem quero entrar no assunto religião agora. Só quero escrever, deixar as palavras correrem pelos meus dedos, personificando o meu pensamento. Só isso.

Por falar no que eu ando pensando, mas que férias de merda. Não viajei, não fiz um curso, não visitei lugares. Me lembrei das minhas últimas férias, e que no meio delas, eu já desejava voltar ao trabalho, tamanho stress que ela me proporcionou. 
Só queria que estas fossem diferentes. Mas parece que estou amarrada picologicamente a não sei o quê. Primeiro foi o falecimento da minha avó. É óbvio que ficamos todos tristes e abalados, mas gosto de lembrar das pessoas em vida, rindo e se divertindo, em como posso aplicar seus ensinamentos. Saudades todo mundo têm, mas não acredito que a anulação seja o meio mais produtivo de se vencer qualquer dificuldade. É o mais fácil, sem dúvidas, mas não creio que seja realmente o desejo de quem parte deixar alguém sofrendo. Eu sofro pelo meu avô e pela minha mãe. Acredito na dificuldade e no pesar que estejam passando, mas sou mais crível à recuperação do meu avô (em tomar as rédeas da vida. em voltar a trabalhar e a respirar um pouco de ar puro), do que na da minha mãe. Espero que ela considga dar uma reviravolta. 
Será que é egoísmo meu achar isso? Não estou obrigando ninguém a ser como eu, só estou transmitindo uma opinião e, aliás, é pra isso que este espaço serve. Nem estou apressando nada, só gostaria de tirá-la da inércia e dizê-la que ela pode fazer muitas coisas por ela mesma, que ainda pode aproveitar a vida. Talvez eu faça isso hoje.
A segunda coisa foi a doença do meu marido. Isso realmente foi um baque em nossos planos. Óbvio que ninguém deseja ficar doente, ainda mais nas férias. Mas isso está sendo um suplício para mim. Lavar, passar, cozinhar, cuidar da casa, enfim, assumir esta carga sozinha é que me dá nos nervos. E eu já estou de saco cheio de ser a reclamona, a chata e implicante. Mas será que nunca vai chegar a minha vez? Mais uma vez, será que é egoísmo meu? Será que não tenho direito de aproveitar as minhas férias, ou o aproveitamento que a vida vai me proporcionar é este e eu tenho que admirar o lado belo de colocar roupa pra lavar? É pedir demais que a vida seja um pouquinho legar comigo desde que eu cumpra as minhas obrigações? E sozinha? Custo a crer que seja a vida em si que me pregou tal peça; talvez eu mesma tenha permitido isso e, agora, seja tarde demais para reclamar. Será? 

Vou marcar mais uma vez o cabelereiro para sexta feira e descontar em mim todas as minhas frustrações, como há anos venho fazendo. Esta máquina é minha testemunha.