domingo, outubro 28, 2012

Ainda estão tão longe....

Olá!

Esta semana, finalmente, o curso começou. Só que junto dele, veio o horário de verão para acabar com o meu corpo. Quando eu penso em dormir, já são 23 horas!!!! E pra acordar as 5 no dia seguinte é bem punk. Mas, enfim, essa é a vida de concurseiro. E olha que eu nem acho que assumi de vez este papel. Ainda falta muito pra que isso aconteça; realmente, tenho que organizar o espaço aqui em casa para que eu tenha as ferramentas necessárias para estudar com qualidade. Como eu sou sozinha a organizar a bagunça deixada por 3, fica mais complicado ainda. Como eu queria ganhar de presente uma empregada... 

Algumas questões me fizeram pensar esta semana. A terapia tem seus altos e baixos, e esta semana (e na semana passada também) eu tive a oportunidade de refletir sobre uma questão muito importante: Por que eu tenho que esperar que as coisas não funcionem (ou quebrem) para que eu mude (ou compre) ou substitua? Fiquei pensando nisso, tentando compreender porque eu ajo desta forma e é incrível realizar que eu ajo assim porque não sei agir de outra forma e/ou sempre agiam por mim. E dói. Dói você perceber que é impotente, fraca, e que espera que as coisas se arrumem por si ou que caiam do céu. Algumas eu realmente não tenho condições (financeiras, ok?) para mudar, mas outras eu não mudo simplesmente por não saber por onde começar. E é aí que eu foquei meu raciocínio a semana toda. Fiquei literalmente com medo de chegar na superintendente de resseguros e mostrar para ela que tenho interesse em ir para lá (não, eu não abandonei os projetos). É que eu não aguento mais aquela papagaiada que é o meu setor. Preciso/ quero sair da minha zona de conforto. terei mais oportunidades lá, mesmo que seja pra fazer contas no início. Vou conhecer a rotina do resseguro, e eu sei no que eu sou boa. Poso não ser o primor da organização em casa, mas meu trabalho é extremamente organizado. Sou elogiada por todos. E é aí que eu vou ganhar espaço e conquistar as coisas. Preciso também selecionar mais minhas amizades (como faz/ fez a minha irmã). Gente esquisita é muito legal, mas preciso subir na vida. E é assim que vai ser. Por isso, pintei o cabelo, fiz as unhas (vou falar delas mais abaixo) e me preparei psicologicamente para amanhã. Pois amanhã, vai ser meu dia.

As unhas né... eu já estava ficando realmente chateada em não conseguir me controlar com as mãos. Eu futucava, arrancada pedaços do dedo, roía as unhas, era um desastre. Minhas mãos estavam ficvando deformadas. E, depois de anos com este comportamento, sofreram danos irreversíveis, eu confesso. Há duas semanas eu faço as unhas, cuido, limpo, pinto, hidrato, enfim, isso faz bem pra mim também. É uma questão de saúde. Claro que, de vez em quando, me pego tentando puxar uma pelinha; afinal, foram anos de stress sendo descontado em minhas mãos. Mas aí eu vejo as unhas de minhas colegas de trabalho, e eu as invejo. E isso eu posso fazer por mim. E tomei esta decisão. Não estão um primor, mas estão bem melhores do que antes. 

Esta semana é para se comemorar o Halloween. Eu gostaria de estar nos EUA para ver de perto como a data é comemorada. Deve ser bem bacana. Quem sabe mais pra frente...