Como eu disse anteriormente, mudei de emprego. Vou trabalhar nesta corretora londrina e talz. Comecei a me despedir do pessoal do escritório... Gosto de abraçar as pessoas, de olhar no olho e desejar coisas boas de coração, mas tem sempre um infeliz (no caso uma) que você sente de cara que está se corroendo de inveja. Juro que gelei, cheguei a ficar estática mesmo e só saí do transe movida pela fé. A criatura com a cara mais deslavada veio me perguntar: "Você está indo pra lá por causa da sua irmã, né?". Bom, no mundo corporativo, e eu acredito que em qualquer área já esteja assim, você que cultiva uma boa network tende a se colocar melhor. Mas também acredito que, por mais influente que seja o seu contato, não te garante permanência em lugar algum se você for uma bosta! Uma indicação não garante estabilidade! levei esta bofetada pela cara como se eu só desempenhasse meu papel porque minha irmã tem um certo nível de conhecimento. E minhas habilidades, meu conhecimento e capacidade de desempenhar um bom trabalho? Não contam? A minha irmã por um acaso além de me indicar vai trabalhar por mim? Sabe, eu senti um asco, um nojo daquela pessoa (que até então era um doce)... E não parou por aí!!! Ela tornou a perguntar: "E pode trabalhar parente na mesma empresa?". Aí a casa caiu! Filha, primeiro, você está onde está porque seu marido é amigo do chefe e você foi transferida por um pedido dele. Se você continuou, é porque desempenha seu papel de maneira satisfatória não? Segundo, seu marido trabalha na mesma companhia que você!!!! No mesmo andar até!!!!! Óbvio que eu não falei estas coisas porque minha mãe me deu educação. Mas eu vi ali a inveja em pessoa. Respirei fundo, alimentei minha fé em meu anjo e em minha capacidade e respondi tais afrontas com um sorriso e desejo de sucesso. Deus gosta muito de mim, e eu o amo muito também.
Tá explicado.
Um beijo no coração.
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