Algumas coisas acontecendo como eu não gostaria, mas, pelo menos, acontecendo.
Pois é. Aquele emprego tão esperado na Halliburton nem rolou... vai ver era uma questão de perfil *piada interna*. Sei lá. No fundo eu tava até com certo medo de ir pra lá; afinal, meu Inglês nem anda essas coisas. Tô bem enferrujadinha. Enfim, pelo menos acendeu uma lâmpada para a questão EMPREGO. Pelo andar da carruagem não vai dar pra construir carreira onde estou agora. Por que? Por causa do perfil. Não acredito que tenha o perfil nojento e asqueroso que eles querem e, sinceramente, não estou disposta a ter. Tudo ali é muito fake, um jogo de interesses que não estou acostumada e nem quero estar. Um puxasaquismo ao extremo, alimentado por mentes sádicas que gostam de ver o circo pegar fogo. E olha que eu nem gosto de circo. Internalizo que é o meu ganha pão. Entro, trabalho, resmungo alguma coisa com meus colegas e vou pra casa. No final do mês, tá lá meu dinheirinho suado. Pouquinho pouquinho tadinho, em comparação às outras empresas. Por isso, em uma medida desesperada e que eu espero realmente que me traga benefícios, resolvi voltar a dar aulas - para um grupo seleto - de adultos. Sim, espero que com este grupo mais maduro eu volte a ter gosto pelo ensino. Afinal, ele será fonte básica de mais um projeto: o curso de tradução.
Acho que vida de concurseiro não é para mim; aliás, não é para quem trabalha. Não dá pra você cuidar da sua vida, da sua casa, ter suas responsabilidades e ainda por cima arcar com exaustivas horas de estudo. Se eu pudesse voltar no tempo, teria enfiado a cara nos estudos assim que tivesse saído do Souza Marques. Mas me faltava massa cinzenta naquela época e, por conta disso, levo esta vidinha apertadinha e sem realizações pessoais.
Mas, o curso de tradução. Sim, com ele vou poder pegar uns serviços extras de tradução e distribuir melhor pelo tempo vago que tiver. Além disso, com a graninha das aulas somada a graninha das traduções vai ser mais um valor agregado ao tão famigerado sonho de comprar uma casa ou apartamento. Vida de aluguel é sofrível. Estou empolgada. Vamos ver...
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