sábado, dezembro 01, 2012

O projeto e a viagem!

Na verdade 3 coisas permeiam a minha cabeça nestas semanas: passar na droga de um concurso público, viajar (ou pelo enos tentar) para Nova Iorque no ano que vem e ser demitida! Confuso, não?

Vou começar pelo fato mais presente na minha vida: a demissão. Pois é, ele consegue ser mais presente do que o concurso, afinal, está ligado a toda a minha rotina e, sem ele, não tenho dinheiro para investir nos demais planos. Fato? Ainda não sei, mas que a coisa está esquisita está. E muito. Papo de corredor de sobra, estresse ao máximo, mas me pergunto: como uma companhia daquele tamanho, com aquela complexidade, gerando rios e mais rios de dinheiro entra no ostracismo e resolve encolher? Sinceramente não entendo a cabeça dos pensantes da área de negócios, mas também não sou idiota ao ponto de não perceber o inchaço de pessoal. A empresa é uma mãe e sempre cabe mais um. Uma verdadeira família, já que quem senta em uma de suas cadeiras é porque foi indicado por um funcionário (ou ex, no meu caso). É muito esquisito você ter peso e medidas para este caso, ou você assume sua postura de trabalho mediante seus superiores sem se importar em quem te indicou, ou trabalha com o cú na mão com medo de que a imagem da pssoa que te indicou sofra arranhões. E aí? Não tem o meio termo. 
Eu acabei ficando no escritório mais tarde um pouco e tive uma experiência desatrosa. Quem eu pensava ter uma postura derreteu ali na minha frente, e o vômito chegou a subir pela minha garganta. Foi bem nojento mesmo. Cortes estão sendo planejados e eu percebi que eles já estão selecionando as pessoas que serão demitidas. Como é a seleção? Funcionário que esteja disposto a ficar até mais tarde no trabalho, que leve trabalho para casa, que dê o seu sangue para a empresa - e tudo isso sem direito a reclamar ou pleitear q2ualquer melhoria. Oi? Sim, foi isso mesmo que eu ouvi. E olha que eu fico até tarde! Mas sempre me mostrei incomodada com isso, afinal, eu bato meu ponto na hora da saída e volto para meu local de trabaho; ou seja, trabalho de graça mesmo! Não é autorizada a prática de horas extras no serviço, nós trabalhamos pela compensação de horas, mas qual chefe gosta de ver seu funcionário chegando tarde ou saindo cedo para compensar tais horas? E ficar sem reclamar ou no mínimo expressar desgosto seria desumano. Por isso, acho que fui uma das selecionadas. Ou então, porque meu chefe falaria tal coisa quando eu estivesse presente? Ou ele queria que isso servisse de alerta (para que eu ficasse mais na minha e virasse um robô) ou ele queria que eu soubesse o critério mórbido de exclusão. Foi difícil segurar o vômito.

A minha sorte é que já estou no curso, mas se isso acontecer mesmo, a verba vai dar uma caída aqui em casa. Terei que cortar muitos gastos. 

Pelo menos minha iscrição já está garantida na FBN. Quem sabe? Confesso que não sou a estudante das mais aplicadas, mas, a essa altura do campeonato qualquer coisa é lucro. sem contar que o lugar é um charme! ^_^ 

Linda não? O prédio é histórico e fica bem no coração do Rio, na Cinelândia, palco de 150% dos 100% de movmentos de protesto que acontecem por aqui. Enfim, é perto de tudo. Vou poder dimensionar meu tempo em estudo, academia, trabalho. Qur melhor? Nunca mais serei demitida! Que sonho não? Quem sabe isso vira uma fonte inesgotável de inspiração para que eu saia da sem vergonhice de não estudar e meta a cara nos livros. Vou começar a tomar cápsula de guaraná.

Por último vem a viagem, que ainda é uma nuvenzinha á longe no meu céu de planos. Pelo menos eu tirei o passaporte, olha!!!!! Vou pegá-lo semana que vem. Mas ainda sim a nuvem está bem longe. Por conta de todos estes percalços que se se concretizarem eu estarei literalmente ferrada. Aí, adeus viagem, porque eu não serei louca de gastar dinheiro em uma empreitada destas. Só se for pra abrir falência depois (e ainda levar o marido de lambuja). Enquanto isso, eu fico só olhando as fotos. Pelo menos assim não gasto dinheiro...




Nenhum comentário:

Postar um comentário