Dizer que fiz milhões de coisas essas semanas é mentira. O cerne não é a quantidade, mas sim a qualidade. E para fazer algo com qualidade você precisa se esforçar e muito. E isso dói, estressa, machuca.
Engraçado, depois que eu saí da faculdade, depois que trabalhei lecionando, desenvolvi a teoria de que aprender dói, físico e emocionalmente. Aprender dói e quando você impõe uma barreira (seja ela qual for) esse aprendizado é por demais sofrível. Mas você aprende.
Digo isso porque, como venho dizendo desde quando mudei de emprego, me foi dada a oportunidade de fazer tudo de novo, de criar uma nova identidade corporativa. E eu mergulhei de cabeça neste novo mundo, não pensando a priore nas consequências, mas sim no meu retorno financeiro. Afinal, quando se muda é para melhor não? E por favor, sem papinho piegas de que dinheiro não é essencial. Quem fala isso é porque tem sobrando. É papo de gente rica e que não sabe onde (e no que) quer gastar sua grana.
Mudei, na cara e na coragem. E coragem é o que mais preciso agora porque aquele mundo é cruel, as pessoas são cruéis, frias, cochicham, riem e são podres quando querem. E você precisa ser forte. Primeiro para sobreviver a este novo cenário e aos novos personagens e segundo para não se transformar em um deles. Acho que tive uma experiência de vida tão pé no chão, que a idade e o amadurecimento como pessoa não me deixarão entrar nessa onda mesquinha. A maioria ali é muito jovem, bem jovem eu diria e vive numa vibe muito louca. Eu não sou contra, s´não quero isso para mim.
Por que o aprendizado dói? Porque você se vê muitas vezes tendo que aprender sozinho, enfrentando a desconfiança de todos, os risos e as piadas que rolam soltas, os cochichos, a mania de perseguição (que muitas vezes se concretiza) e o medo principal: de falhar. Você se cobra muito, se estressa consigo mesmo, se xinga e se culpa por não saber, por não aprender em velocidade super sônica ou por não nascer sabendo. Já tive um contato com síndrome de burn out, acho que não chego a tanto, mas preciso conhecer para me conhecer. Enfim, é um muito muito louco.
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Como é difícil comprar um celular gente! Cheguei à loja da Claro e expliquei que sou cliente há muitos anos do plano pré-pago e queria comprar um celular, além de trocar o meu plano para conta e com internet. A vendedora disse na minha cara que não podia fazer isso, que eu teria que mudar de plano pelo telefone e aguardar 6 meses para comprar o celular. Como assim? Não poderia mudar de plano da mesma operadora e levar o celular? Não, eu teria que levar o celular, com outra linha, se quisesse. Sinceramente, encheu. Vou procurar um advogado.
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E gente! Habebus papam! E como caíram em cima do Francisco por ele ser argentino! Tadinho.
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