domingo, agosto 10, 2014

A dream came true...

Oi! Tudo bem?
Fiquei um tempo sem atualizar o blog por vários motivos e, dentre eles, foi a tão esperada, sonhada e planejada viagem a NY. 
Eu não consigo mensurar o quão bom foi, o quão feliz eu fui e o quão realizada estou. 
Há mais de 15 anos eu desejo isso e foi como um sono no estômago com um beijo de língua em seguida. Foi fascinante. 
Eu pretendo descrever aqui como foram meus 10 dias naquele lugar incrível, óbvio junto com as outras coisas que andam acontecendo. Afinal de contas, este não é um blog sobre viagem. Aliás, quem sou eu para me aventurar a isso não é?
Mas vai ser legal relembrar o que fiz, os lugares que fui, as coisas que vi...


Os preparativos

Foi difícil, mas eu tentei esconder de todo mundo que eu iria para NY. 
Sim, eu acredito que as pessoas possam te derrubar (incluindo aí os seus sonhos) por simples força negativa (nem que não seja intencional). Na semana da viagem, conto nos dedos as pessoas que sabiam. Meus próprios pais só souberam porque houve um atrito entre mim e meu marido e que, como consequência, tive que contar. Mas friso que foi com o coração na mão. Depois de tudo que me aconteceu e que me acontece, cada vez mais tenho a certeza de que eles, apesar de serem meus pais, me "invejam". 
Eu sei, tenho que procurar ajuda psicológica para isso, mas as coisas que acontecem são muito bizarras.

Mas os preparativos foram um tanto quanto estressantes também. 
Meu marido estava uma pilha. Eu idem.
Recebi muito esporro dele... principalmente de que eu não conseguia fazer as coisas sozinha. 
Foi difícil, encarei muita coisa sozinha e não contei a ninguém. 
Me senti vitoriosa por fazer câmbio sozinha. Me lembro que eu tremia dos pés à cabeça por insegurança, mas fui... amparada por uma amiga que me disse muitas palavras positivas.

Lavei muita roupa para a malinha. Sim, foi uma malinha para mim e meu marido. Tínhamos a expectativa de comprar mundos e fundos lá, o que não aconteceu, óbvio.

Tudo preparado. Dinheiro sacado. Cartões a postos para pagar as contas da casa. Comida da Xena comprada... enfim, vamos lá.

O aeroporto

Nunca tinha feito uma viagem tão longa. Só de ônibus e para São Paulo. 
Primeiro pegamos uma ponte aérea até Guarulhos. Isso foi de tarde, tipo, 4 e pouca, e ficamos no aeroporto até a hora de nossa viagem, que seria as 22:30. 
Ficamos tensos, nervosos, não comemos direito. Acho que a única coisa que descia era café com leite... eu devo ter tomado uns 3 em Guarulhos.
E foi um tal de wifi, Facebook para matar o tempo, mas nada disso era interessante para mim. 
Tava um frio de lascar...
Mas, finalmente, chegou a nossa hora. 
Fomos de classe econômica, lógico. E no meio do avião. 
Para mim tudo era novo. Televisão, joguinho, jantar no vôo!!! Ele sem lactose e eu baixa caloria. Tava gostoso, mas ele não comeu muito. 
Decolamos e que sensação estranha é voar.... voar.... voar... horas e mais horas e eu naquele avião. Eu pensei de tudo: como chegaríamos, se chegaríamos, como seria passar no triângulo das bermudas, estar em mar americano e finalmente em território americano.
Mas antes disso, ele passou mal no vôo. Fiquei muito preocupada. Ele estava muito branco, desfigurado, suando em bicas, pensei que ele estava tendo um infarte. Mas creio que tenha sido somente um mal estar... afinal, ele também não estava acostumado a voar tantas horas assim.
Depois de uma longa noite, chegamos. 
Dia bonito no JFK. 
Antes disso, as obrigações: Imigração!
Fiquei muito nervosa, mas deu tudo certo. Estávamos, enfim, em solo americano.

Eu vou tentar manter a descrição assim, em doses homeopáticas! Hahahahahaha...

***

Minhas crises com minha família chegaram ao extremo.
Não sei mais o que fazer. 
E toda vez é assim. Quando tenho uma experiência muito feliz, que eu quero guardar comigo e dividir com o mínimo de pessoas, eu acabo me estressando com eles ou porque eles contaram pra alguém que eu não acho que deveriam ou porque simplesmente brigamos sem explicação mesmo (como foi o caso da minha mãe ontem). 
Eu fui distribuir as lembranças e nunca fiquei tão triste por isso. Ela foi gananciosa e estúpida porque gostou mais de uma camisa do que de outra, a ponto de ficar com a camisa menor e que obviamente não dava nela. Não quis a camisa que eu tinha comprado pra ela, do tamanho certo, para ficar com a que eu tinha comprado para minha prima. Foi a cena mais ridícula que eu vi na vida!
E o pior é se achar com a razão e dizer que não houve nada de mais... E eu não posso ter o direto de ficar puta por ela ter desdenhado do meu presente. E depois ainda vira pra mim e diz que então não vai mais usar a tal camisa que ela fez tanta questão. 

Como se não bastasse eu ter me aberto ao meu pai o desejo de realmente morar nos EUA, em uma conversa totalmente informal, ele vai e conta pra minha prima sobre isso. Sabe... eu sei lá... mesmo que tenha sido de brincadeira eu não gosto, eles são invejosos e trazem energia negativa para mim. Poxa, meu pai sabe como é a casa da minha tia, ninguém ali deu certo na vida, todo mundo escolheu engravidar cedo, parar os estudos, e, como consequência, vivem daquela maneira. Meus tios são alcoólatras, minhas primas não têm juízo e meu pai fica contando meus planos e particularidades pra essa gente!!! E ainda acha que não é nada de mais... E depois me dão esporro por isso!!! E fazem chantagem emocional em seguida!!!
Eu não sei mais o que fazer.
Desde a morte da minha avó a minha mãe entrou numa onda de coitadinha e acha que o mundo gira ao redor dela. Ela não sai, tem pouquíssimos amigos, não se diverte, não procura se divertir, sei lá... tá em depressão talvez, mas ela paga um plano de saúde que dá acesso a psicólogos!!!
Eu já falei, aconselhei, mas não posso manter a vida que eu tinha com ela quando eu era solteira!!! Eu era presa, não ia a lugar nenhum e só fazia e pensava o que eles queriam. Por isso eles dizem que eu mudei, quando na verdade eu só passei a ser o que eu gostaria de ser.
Isso cansa. Muito.


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