Que a minha vida está do avesso, isso é inegável. Mas, até onde irei para não me sentir mais na posição de acuada e/ ou intimidada?
Tenho discussões frenéticas com meu companheiro, principalmente agora que estamos mudando para uma casa nova. Tudo o que dá errado pra ele, ele fecha a cara e automaticamente me culpa ou implica que a culpa é/ foi minha em determinado momento. Isso realmente está me cansando e levando o nosso relacionamento a um patamar nada agradável.
Eu sou capaz de superar qualquer raiva que sinto dele para tentar resolver a problmática na hora.
Ele se fecha de tal forma que não responde minhas perguntas.
Entendo que cada um reage de uma forma, mas, se somos um casal, cada um deveria aprender a ceder um pouco, não? E nesse quesito eu sou a campeã.
E é aí que quero chegar. Não sei se por cansaço pela falta de férias, estresse acumulado ou se por não tolerar mais este tipo de situação, estou adotando uma postura mais reativa. Por um lado isso é bom, pois, não posso fazer as vontades dele o tempo todo e tenho que me impor neste relacionamento também. São 5 anos fazendo o possível para transformar a vida dele mais fácil e, sinceramente, não vejo muita reciprocidade.
Eu rebato posicionamentos na hora, às vezes sem pensar, e o pior? Não me arrependo. Nada do que eu digo ou disse é mentira e não aguento mais tal situação. Eu só lamento que tenha chegado a este ponto, que eu tenha que me alterar desse modo pra ele perceber que não mora sozinho, que não pode ter suas vontade atendidas na hora que quer, que uma outra pessoa também tem demandas e espera que elas sejam atendidas e, principalmente, que está em grau de importância igual dentro de casa.
É o que pretendo fazer na casa nova.
Espero que a ficha dele caia. Eu tenho plena consciência dessa postura de esperar que o outro melhore, mas é a minha natureza ser positivista. Caso contrário, é a confirmação do início do fim.
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