sábado, dezembro 29, 2012

Festas de Final de Ano, como eu odeio!

É um tal de se estressar, fazer comida, arrumar casa, fazer faxina e várias outras obrigações chatíssimas que eu começo a achar que esse tipo de coisa é só pra gente rica. Claro! Que acorda no dia 24 só pra se embelezar e mais nada! 

Eu só queria sumir em épocas de tais festividades porque eu odeio todo o protocolo que as envolvem, como se nós já não fizéssemos tudo isso ao longo do ano. Por que no final haveria de ser diferente? 

É um tal de agradar família, agradar marido, agradar colegas de trabalho... Gente, é uma "agradação" (inventei agora!) tão forçada que dá nos nervos. Se eu pudesse, me trancaria com meu marido num quarto escuro, bem geladinho, debaixo de edredons, vendo um filminho velho na tv! Pronto! este seria o Natal e o Ano Novo perfeitos para mim. Mas aí perguntam: Você já não faz isso  ano todo? Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Não faço! Queria estar mais tempo com ele só pra simplesmente fazer coisas não planejadas, sem ter que avisar a ninguém, e, principalmente, sem ter que deixar alguém aborrecido com isso! Será que é tão difícil eu querer viver a minha vida sem deixar alguém triste ou literalmente se sentindo abandonado? Tudo o que eu faço é em função do que as pessoas rão pensar e/ou reagir. Gente, cansei! 

Dois planos iniciais para 2013 (na verdade eu diria 3, mas um falta coragem):

1 - Nunca, jamais, dormir sem deixar de me cuidar! Obrigação! 
2 - Estudar que nem uma maluca, uma frenética, como se nada mais no mundo fosse além disso (pelo menos neste mês, porque a prova da FBN é no final de semana do meu aniversário ^^ Vai que é um presente?!

Sem muita falação, que venha 2013!

sábado, dezembro 15, 2012

Retrospectiva 2012 - Parte II

Bom, continunando essa viagem intimista eu devo confessar. Ontem, faltando uns 20 e poucos minutos para começar a aula no curso, eu danei a escrever o que seria meu post de hoje. E sabe o que é mais legal? Não vou usar aquele texto. Ai ai... enfim. O assunto será o mesmo, mas as palavras fluirão agorinha...

Trabalho, trabalho, trabalho. Esse foi o lema de 2012! Nunca trabalhei tanto (nem em meus 2 empregos como professora). A responsabilidade aumentou astronomicamente! Completei 3 anos de empresa em Novembro. Os 2 primeiros pareciam evoluir a passos lentos, porém, quando o ano de 2012 entrou e eu recebi minha primeira conta grande... já era. Sinceramente acredito que eles tenham me dado aquela conta meio com o pé atrás. Tudo bem que eu sou organizada e metódica com o meu serviço, mas isso não dá certificado de competência. Senti um medo do caramba ao cuidar da conta (complexa, cheia de endossos), mas mostrei meu valor. A partir daí foi uma avalanche de contas complicadas caindo no meu colo, cada uma mais bizarra que a outra! Claro que existem contas ainda mais complexas, cuidadas pelos eleitos que vivem no Olimpo (u.u no comments), mas um dia eu chego lá. Não que eu queia viver no Olimpo com eles, mas somente adquirir tal conhecimento.
Trabalhei (e ainda continuo, porque férias só em Abril) muito em 2012, e gostei. Não posso dizer que alguns momentos não foram estressantes (alguns até demais), mas me fizeram crescer e muito como profissional. Tanto que serei encarregada de cuidar da elaboração do clausulado de um novo produto e sua regulamentação junto à superintendência responsável. Chique não? É sim, chique e muito sério. Minha tarefa nos próximos dias é ler aquele monte de papel e tentar entender o que é aquilo tudo. Vou lidar com pessoas mega importante na emnpresa (a supex do meu superintendente, tá bom pra você?); então, tenho que mostrar que fui escolhida porque sou competente. 
Tá, tudo isso é muito legal, muito bacana, mas não abandonei meus projetos iniciais (nem posso!), afinal, quero crescer mais e mais. No segundo semestre do ano, tomei coragem e coloquei ao meu chefe meu "descontentamento" em um aspecto: sou a única funcionária com domínio pleno de Inglês, mas nunca fui plenamente aproveitada por ter essa ferramenta. Como eu sabia que em outro setor da empresa a minha chance de usar a língua Inglesa era maior, respeirei fundo, contei à minha psicóloga, encarei meus medos e compartilhei com ele meu desejo de que, se surgisse uma vaga no tal setor, eu gostaria de ir para lá. Acho que nunca vi uma pessoa fungir tão mal na vida. Sabe aquela cara blasé? Foi a que ele fez. Colocou mil empecilhos... Me elogiou, mas colocou barreiras. Ficou óbvio que ele não gostou. Pensei que tivesse feito merda na hora, mas refleti bem e achei que não. E dane-se ele e a cara blasé dele. 
Ainda não conversei com a superintendente da área que eu quero ir porque outra nuvem paira no ar agora, e nem são meus problemas pessoais/ psicológicos não. É da empresa mesmo. Uma onda de demissões começou e eu fiquei literalmente com o pé atrás em fazer qualquer movimento. Conversei recentemente com a minha irmã e ela me aconselhou a manter tal postura, esperar o ano virar e, aí sim, dar a cartada. Ela é minha guru (^_^).

Basicamente, foi isso. Mas, como eu odeio anos pares, muito mais coisa aconteceu. Mas estamos ainda em 15 de Dezembro. Ainda tenho mais 15 dias para encerrar o processo 2012.

terça-feira, dezembro 11, 2012

Extra! Extra!


Fim de ano chegando e o balanço começa. O que foi bom, ruim, péssimo (muitas coisas negativas para mim neste ano), enfim, o que podemos melhorar e o que COM CERTEZA iremos. É um momento de reflexão, de baixar a velocidade, de refletir mais do que falar, de planejar e traçar metas. Que bom que consegui manter este espaço!

Me lembro que, quando eu o criei, um dos piores medos (bem realista até) era que eu não conseguisse mantê-lo. Blog, template, comandos, nunca fui muito boa neste tipo de coisa. Até hoje, quando tento colocar um simples enfeite no blog, dá errado. Por isso, ainda não tive coragem de modificar muita coisa (como pode ser visto). Fico presa aos templates oferecidos... Enfim, preciso melhorar meu relacionamento com as ferramentas disponíveis. Espero conseguir. Mas, voltando ao assunto, eu tinha receio mesmo de não conseguir manter este espaço, de abandoná-lo como fiz com tantos outros. E olha que eu tinha um blog até bem maneirinho chamado Ad Eternum, que eu publicava umas paradas meio góticas, mas tudo culturalmente ligado. Tinha muita poesia, desenhos, fotos, enfim, era bem interessante (pra quem gosta, ok?).

Aliás, já que Dezembro é um mês de reflexões e balanços, seria bom começar por aí. Se eu fechar os olhos, me concentrar, e olhar para trás... Nossa!!! Como eu mudei!!! Tanto no aspecto físico (estou mais gordinha), quanto no emocional (estou menos volátil). Até no quesito moda eu passeei bastante. Mas vamos por passos, passos longos eu diria até....

Não que eu esteja beirando a obesidade, mas sair de 45 quilos para 67 é um ganho de peso considerável. Deixando de lado tudo e todos que me fizeram o favor de acumular gordura neste corpinho mignon, é bem preocupante não? Tudo bem que eu sempre fui (muito até) complexada com a minha magreza, mas as gordurinhas cumuladas, principalmente na barriga e nas costas, andam me incomodando, isso andam. Sem contar a qualidade de vida! Eu não pratico atividade física (sim, eu sei dos benefícios), sou extremamente sedentária, e não faço questão nenhuma de puxar ferro! Essa não é a minha praia. Vou fazer o quê? Admiro algumas pessoas que conseguem conciliar alimentação (outra coisa a ser falada) e atividade física. Abomino qualquer tipo de exageros (tipo Gracyane ou Solange Frazão ou qualquer outra marombada destas), admiro mais as belezas de Camila Pitanga e Carolina Dieckmann. Mas enfim, fato é que engordei e, como todas as mulheres que se prezam, planejo começar o ano novo fechando mais a boca – pelo menos para os doces durante a semana.

Falar do aspecto emocional vai demorar bastante. Então fica para a próxima...

sábado, dezembro 01, 2012

O projeto e a viagem!

Na verdade 3 coisas permeiam a minha cabeça nestas semanas: passar na droga de um concurso público, viajar (ou pelo enos tentar) para Nova Iorque no ano que vem e ser demitida! Confuso, não?

Vou começar pelo fato mais presente na minha vida: a demissão. Pois é, ele consegue ser mais presente do que o concurso, afinal, está ligado a toda a minha rotina e, sem ele, não tenho dinheiro para investir nos demais planos. Fato? Ainda não sei, mas que a coisa está esquisita está. E muito. Papo de corredor de sobra, estresse ao máximo, mas me pergunto: como uma companhia daquele tamanho, com aquela complexidade, gerando rios e mais rios de dinheiro entra no ostracismo e resolve encolher? Sinceramente não entendo a cabeça dos pensantes da área de negócios, mas também não sou idiota ao ponto de não perceber o inchaço de pessoal. A empresa é uma mãe e sempre cabe mais um. Uma verdadeira família, já que quem senta em uma de suas cadeiras é porque foi indicado por um funcionário (ou ex, no meu caso). É muito esquisito você ter peso e medidas para este caso, ou você assume sua postura de trabalho mediante seus superiores sem se importar em quem te indicou, ou trabalha com o cú na mão com medo de que a imagem da pssoa que te indicou sofra arranhões. E aí? Não tem o meio termo. 
Eu acabei ficando no escritório mais tarde um pouco e tive uma experiência desatrosa. Quem eu pensava ter uma postura derreteu ali na minha frente, e o vômito chegou a subir pela minha garganta. Foi bem nojento mesmo. Cortes estão sendo planejados e eu percebi que eles já estão selecionando as pessoas que serão demitidas. Como é a seleção? Funcionário que esteja disposto a ficar até mais tarde no trabalho, que leve trabalho para casa, que dê o seu sangue para a empresa - e tudo isso sem direito a reclamar ou pleitear q2ualquer melhoria. Oi? Sim, foi isso mesmo que eu ouvi. E olha que eu fico até tarde! Mas sempre me mostrei incomodada com isso, afinal, eu bato meu ponto na hora da saída e volto para meu local de trabaho; ou seja, trabalho de graça mesmo! Não é autorizada a prática de horas extras no serviço, nós trabalhamos pela compensação de horas, mas qual chefe gosta de ver seu funcionário chegando tarde ou saindo cedo para compensar tais horas? E ficar sem reclamar ou no mínimo expressar desgosto seria desumano. Por isso, acho que fui uma das selecionadas. Ou então, porque meu chefe falaria tal coisa quando eu estivesse presente? Ou ele queria que isso servisse de alerta (para que eu ficasse mais na minha e virasse um robô) ou ele queria que eu soubesse o critério mórbido de exclusão. Foi difícil segurar o vômito.

A minha sorte é que já estou no curso, mas se isso acontecer mesmo, a verba vai dar uma caída aqui em casa. Terei que cortar muitos gastos. 

Pelo menos minha iscrição já está garantida na FBN. Quem sabe? Confesso que não sou a estudante das mais aplicadas, mas, a essa altura do campeonato qualquer coisa é lucro. sem contar que o lugar é um charme! ^_^ 

Linda não? O prédio é histórico e fica bem no coração do Rio, na Cinelândia, palco de 150% dos 100% de movmentos de protesto que acontecem por aqui. Enfim, é perto de tudo. Vou poder dimensionar meu tempo em estudo, academia, trabalho. Qur melhor? Nunca mais serei demitida! Que sonho não? Quem sabe isso vira uma fonte inesgotável de inspiração para que eu saia da sem vergonhice de não estudar e meta a cara nos livros. Vou começar a tomar cápsula de guaraná.

Por último vem a viagem, que ainda é uma nuvenzinha á longe no meu céu de planos. Pelo menos eu tirei o passaporte, olha!!!!! Vou pegá-lo semana que vem. Mas ainda sim a nuvem está bem longe. Por conta de todos estes percalços que se se concretizarem eu estarei literalmente ferrada. Aí, adeus viagem, porque eu não serei louca de gastar dinheiro em uma empreitada destas. Só se for pra abrir falência depois (e ainda levar o marido de lambuja). Enquanto isso, eu fico só olhando as fotos. Pelo menos assim não gasto dinheiro...